Ripsális: Uma Flor Com a Cara da Feminilidade

“Cuide do seu jardim, para quem venham as borboletas”. Esta frase de Shakespeare diz muito sobre a vida real, mas não só no que se refere ao amor e as relações interpessoais. A frase vale para a parte literal da coisa, já que as plantinhas, como seres vivos que são, também merecem ser cuidadas para atraírem as belas borboletas.

A Ripsális é uma flor com a cara da feminilidade. Ela é delicada, mas muito forte e saudável quando bem cuidada. Elas podem compor um lindo jardim quando se desenvolvem da forma correta e seguindo todos os procedimentos de cultivo. Neste artigo você vai aprender todos eles e as características principais desta bela espécies.

Informações Técnicas

As primeiras informações técnicas da Ripsális se referem a família e ao nome científico. Abaixo, segue uma pequena listinha com os detalhes sobre a espécie:

  • Nome Botânico: Rhipsalis neves-armandii
  • Nomes Populares: Ripsalis
  • Família: Família Cactaceae
  • Origem: Brasil

Descrição Detalhada 

A Ripsális é uma espécie de cacto que dá flores e não propriamente uma planta com pétalas como as outras mais tradicionais. Segundo as informações técnicas detalhadas pelos especialistas da área: “Cacto epífita de filocládios pequenos, muito ramificado.  Atinge cerca de 40cm e forma densa touceira. A pequena plantinha dá flores pequenas brancas e delicadas que surgem no final do inverno por suportarem baixas temperaturas.

Como Cultivar?

Primeiro, é preciso ter um substrato poroso, muito bem drenado, feito de compostos orgânicos próprios para o cultivo ou húmus de minhoca e areia. Esse cacto ama a sombra mas pode ser cultivado ao sol também. Na sombra, a espécie floresce bem mais e fica bem mais bonita. Pode ser plantada em vasos com altura. “Pode ser cultivado em áreas cobertas bem iluminadas, com ou sem sol direto.O que nos dá a chance de levá-lo para dentro de casa, junto a uma janela com boa iluminação natural.” aconselham os especialistas em paisagística e jardinagem.

Jardins Verticais 

Os jardins verticais são ótimos para embelezar pequenos espaços. Também ajuda a deixar um ambiente mais verde e sofisticados. Encontramos jardins verticais em diversos shoppings,  lojas de luxo, em casas ou apartamentos pequenos. Muitos deles são especialmente feitos com a espécie Ripsális. Ela é ótima para tal objetivo, já que é uma planta de pequeno porte e muito luxuosa. Profissionais aconselham: “A Ripsális é muito fácil de cuidar e funciona muito bem com o contraste, como nesse exemplo acima, também é muito fácil de fazer mudas, dá um aspecto de sofisticação bem bonito na parede”.

Plantando sozinho

A Ripsális é tão prática que você pode anotar uma receitinha de como cultiva-la por contra própria, realizando o plantio de forma adequada e rápida. As dicas abaixo foram retiradas do site “Planta Sonya” e contém uma receitinha super legal para você plantar a sua ripsális e pendura-la em um lugar bem bacana da sua casa. Lembrando que podem ser plantadas dentro e fora de casa. Confira!

Material usado

– 1 placa de fibra de coco;
– 1 vaso de fibra de coco redondo cortado ao meio;
– Fio de eletricidade;
– Alicate;
– 1 pá pequena

Monte o vasinho fixando o vaso de fibra de coco cortado pela metade na placa de fibra de coco. Use o fio. Fure o vaso de fibra de coco com o próprio fio e prenda na parte de trás da placa. Faça isso dos dois lados.
Torça bastante o fio para prender com firmeza. Corte a sobra de arame e bata para esconder. Com o mesmo fio, faça uma alça.
Retire uma muda de Ripsalis com a pazinha, com cuidado. Ela deve encaixar no vaso de fibra de coco. Se sobrar algum espaço por menor que seja, você pode completar com pó de fibra de coco ou composto vegetal que são vendidos em floriculturas, lojas especializadas em jardinagem e até em supermercados.

A outra dica é pegar um toco de árvore ou de qualquer planta, desde que seja um pouco grosso e fazer buraquinhos com uma ferramenta de jardinagem. Ai é só colocar a rhipsalis nos buracos, mas com muita delicadeza, coloque uma alça feita com arame ou o que desejar e pendure.

Cacto Macarrão

O cacto macarrão é uma espécie a parte da Ripsális. Nesta planta, as flores não crescem com muita frequencia, deixando a espécie em formatos de tubos bem fininhos, parecendo fios de macarrão. Possui origem da América doNORTE, nos EUA, até Argentina, África, Madagascar e Ásia Tropical finalmente. O nome botânico da espécie é Rhipsalis baccifera. Especialistas atestam “É cultivada em placas de fibra de coco ou em vasos. O substrato ideal é os com fórmulas férteis ou composto usado em orquídeas, sempre à meia-sombra. A localização ideal para o cultivo e sob a copa de uma árvore. A planta é resistente a baixas temperaturas, podendo ser plantada em regiões não tropicais. Multiplica-se facilmente por sementes, estacas e divisão de touceiras. Nunca deixe secar o substrato. No Verão, água regularmente a cada duas semanas, no Inverno manter o substrato moderadamente úmido. Algumas espécies apresentam crescimento lento, alguns rápidos, outros entram no seu período vegetativo no Outono / Inverno. Aprecia a alta umidade e, portanto, devem ser muito pulverizados durante o período de crescimento”.

Cuidado!

A Ripsális costuma ser uma planta com alta toxidade e por isso é preciso que certos cuidados sejam tomados de forma rápida. “A Rhipsalis é uma planta tóxica, por este motivo devemos ter cuidado com as crianças e os animais” dizem os estudiosos da área especializados na espécie.

Flores

Quando a Ripsális dá flores, as cores podem ser das mais variadas: brancas, vermelhas, amarelas e quase transparentes, de acordo com cada espécie. As flores geralmente são muito pequenas e parecem bolotinhas vistas de longe. Por isso, a planta é considerada tão feminina. Lembrando que as suculentas também são espécies da mesma família da ripsális e que costumam ter características muito parecidas com elas, inclusive com relação a floração. Um último conselhos dos especialistas é: “Como acontece com seus primos, a ripsális aguenta dias sem água nenhuma porque possui o mesmo mecanismo de armazenamento de água nos caule”.

Escrito por Jéssica Monteiro da Silva 

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Categoria(s) do artigo:
Naturais

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