Problemas Comuns Com As Roseiras e Como Os Resolver

A Economia E O Impacto Social e Biológico Causado Por Ataques de Pragas Às Roseiras

Os organismos nocivos biológicos causam danos e perda no cultivo, diminui a exportação, aumenta os custos para controlar as pragas, provocam danos ambientais, como consequencia desencadeia o desemprego, causado pela diminuição do cultivo de rosas que é muito procurado.

Como as roseiras são consideradas plantas belas e que chamam a atenção do homem para o setor de compra e venda, a produção de rosas deve atender à demanda de enfeites, decorações e presentes para diversos eventos e comemorações, como por exemplo, casamentos, dia dos namorados, entre outros.

Roseira

Roseira

Com isso se há ataque de insetos e ácaros e erva daninhas no cultivo das roseiras, diminuindo a produção de rosas, o mercado também cai e traz prejuízos para os produtos e todo o setor econômico envolvido neste processo.

Esta planta é cultivada para o mercado, pois atende a muitas ocasiões, e se encontram nas cores vermelhas, brancas, rosas, amarelas e outras mais encontradas atualmente com cores mescladas devido a modificação em laboratório e cruzamento de espécies.

As Interferências E A Cultura das Roseiras

As roseiras estão sujeitas a diversos fatores do ambiente, que de maneira indireta ou direta, influenciam no seu desenvolvimento, crescimento e produção de flores.

Os fatores de interferência que geralmente influenciam nas roseiras são:

a)    Bióticos: em que são atacadas por ação de agentes vivos que pertencem ao ecossistema, que são considerados pragas, pois se tornam parasitas que atacam a planta e causa danos a mesma;

b)    Abióticos: são causados pela atuação de elementos inorgânicos do meio ambiente, como por exemplo, a água, o vento, o solo e clima.

As Plantas Daninhas E As Roseiras

As plantas daninhas podem causar alguns danos às roseiras, pois, há certa competição por nutrientes essenciais ao crescimento destas.

E é aquela planta que nasceu no ambiente da roseira sem que ninguém plantasse e, muitas vezes são disseminadas pelos animais, homem, vento e água.

Sendo assim, a planta daninha pode causar aquilo que é chamado de alelopatia na roseira, que causa a inibição do desenvolvimento de uma planta causada por crescimento de outra.

Essa inibição de nutrientes à roseira pode causar danos à produção de rosas que nascem menos vistosas e bonitas, com botões e flores menores e feios.

Dica: para sua roseira ficar livre de ervas daninha procure sempre arrancar as pequenas plantas que nascem ao redor dela sem que você tenha plantado, não deixando se desenvolver e tomar conta do vaso da planta.

As Pragas e Doenças Na Roseira

Sempre acontecem interferências de pragas em cultivo de roseiras. Em que estes se hospedam na roseira perturbando os nematóides das suas raízes e se multiplicam causando doenças que podem até levar a morte da planta.

As pragas provocam danos às roseiras e a seus produtos que são as rosas e botões.

Essas pragas necessitam de condições no meio ambiente que sejam favoráveis para crescer, desenvolver e reproduzir, como o clima favorável, disponibilidade da roseira hospedeira, não ter competição com outras pragas, abrigo e solo característico.

A praga da roseira pode ser transportada nas sementes, mudas novas, estacas, rizomas, bulbos, tubérculos, pólen e material in vitro. Logo, quando há o transporte de plantas há a importação de insetos, ácaros, fungos e demais seres indesejáveis que não pertencem ao determinado destino, masque com essa mudança vai tentar se adaptarão novo meio.

Dica: Para este tipo de problema é bom deixara planta nova da casa isolada das outras por pelo menos quarenta dias para não haver a contaminação das outras plantas com alguma praga que possa ter sido transportada.

O Controle de Pragas Nas Roseiras

Para evitar a propagação de praga sem sua roseira é sempre bom notar que:

  • È bom manter certo espaçamento da roseira com as outras plantas que deve atender as suas necessidades conforme sua espécie (grande ou pequena);
  • Necessitam de cultivo manual;
  • São plantas que precisam de certa proteção durante a vida, principalmente no período de floração;
  • Deve ser planta da em local onde pegue sol adequado, principalmente pelo período matutino do dia;
  • Geralmente roseiras florescem com intensidade nos meses de abril a junho, necessitando de maiores cuidados nesta fase.

Logo, o controle é eficaz quando o diagnóstico dos problemas é realizado em fase inicial.

Há estratégias que podem ser aplicadas no controle de doenças nas roseiras, como por exemplo:

Se as folhas da roseira estiverem murchas, pode ser falta de água, deve-se irrigar para que retorne a sua aparência sadia. Se caso não retornar pode estar doente.

Dessa forma, Estée um possível sintoma, que pode confirmar o diagnóstico e o problema da roseira.

Saiba Mais

Saiba Mais

Quanto à poda, pode retirar as partes danificadas e recuperar os danos causados pela doença ao ataque de fungos e insetos à roseira, fazendo com que esta renove seus brotos e recupere-se.

Se caso tenha muitas roseiras e uma apresentar o diagnóstico de alguma doença indesejável para que não passe para as outras é bom:

  • Realizar observação direta dos sinais e aparência da roseira;
  • Realizar pesquisas sobre quais os tipos de pragas que costumam atacar as roseiras;
  • Procurar aumentar a quantidade de sol e ventilação do ambiente;
  • Não confundir as doenças com os casos de falta de nutrientes, que também podem causar sintomas como o escurecimento das folhas e rosas que ficam com estado murcho e tornam a planta mais vulnerável às doenças e ataques de pragas.

Cuidados Para Evitar Doenças Nas Roseiras

  • Plantar as roseiras em bandejas, latas e demais utensílios com boa limpeza e desinfetados;
  • Deixar as roseiras que estejam na fase demuda pelo menos meio metro longe do chão (acima).
  • Manter as ferramentas e materiais utensílios utilizados sempre limpos;
  • Utilizar água limpa para lavar as ferramentas de manuseio das roseiras;
  • Sempre lavar as mãos quando cuidar de uma roseira e for para outra;
  • Procurar sempre eliminar os insetos, pois são vetores de doenças e viroses que contaminam as roseiras;
  • Se não conseguir evitar que a doença prolifere na roseira, procure pulverizar com cuidado produtos químicos preventivos e autorizados pelo Ministério da Agricultura seguindo as dicas do fabricante quando às normas de uso com luvas, máscaras sempre;
  • Evitar estresse da roseira. Mudando toda semana de local por exemplo.
  • Adubar com a dose eficaz e necessária a roseira, pois em excesso certos sais podem retirara água da planta e matá-la.
  • Escolher mudas de roseiras que apresentam mais resistência às pragas;
  • Destruir as roseiras doentes;
  • Manter o ambiente sempre arejado e limpo;
  • Fazer as podas e rotação do local de plantio da roseira para ela não acostumar e ficar vulnerável às doenças.

As roseiras costumam ser atacado pelo fungo chamado míldio (Perosnospora sparsa) que apresenta manchas e coloração parda das folhas.

Para controlar este fungo é bom manter o ambiente com bom fluxo de ar, diminuir a umidade do local de plantio, procurar fungicida específico para este tipo de fungo e aplicar por toda a superfície das folhas das roseiras.

Referências Bibliográficas Consultadas:

Kampf, A. N. Produção comercial das plantas ornamentais. Guaíba: Agrolivros, 205. 256 p.

Vilela, E. F.; Zucchi, R. A.; Cantor, F. Histórias de impacto das pragas introduzidas no Brasil. Ribeirão Preto: Holos, 2001. 173 p.

Lorenzi, H. 1994. Plantas daninhas do Brasil: terrestres, aquáticas, parasitas e tóxicas. 4ª Ed. Nova Odessa. SP: Instituto Plantarrum, 2008. 640 p.

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Categoria(s) do artigo:
Flores

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