Todos nós sabemos que o meio ambiente é vital para a nossa sobrevivência no planeta Terra. Não obstante, sempre que possível, desejamos estar próximos da natureza, de alguma forma: seja adotando algum animal de estimação, fazendo jardins e outros tipos de santuários de plantas, entre muitas outras ações. Essa aproximação do ser humano com a natureza já está intrínseco em nós, o que facilita e muito essa aproximação.
Em se tratando de natureza, é muito comum que as plantas façam parte do nosso dia a dia, por serem mais “fáceis” de serem cuidadas, dispensando apenas pouco tempo semanalmente para um cuidado mais aprofundado. Por conta disso, muitas pessoas dão opção para essas ter plantas do que animais, já que estes, precisam de mais atenção em, praticamente, todos os dias.
Algumas pessoas tem preferências pelas folhagens, que nada mais são do que plantas que se destacam pelas suas folhas, tendo cada uma sua característica marcante. No entanto, outras pessoas dão preferência para as plantas florais, que se destacam pelas suas exuberantes flores de cores e formativos chamativos e peculiares. As orquídeas são um bom exemplo disso, no qual os seus formatos e suas cores arrebatam qualquer coração.
E, uma das espécies de orquídeas mais conhecidas é a orquídea bambu, que iremos falar um pouco mais adiante, bem como, também, dar dicas de como plantar essa espécie diretamente no chão, já que o mais indicado para essa espécie é fixa-la em uma base reforçada, como árvores. Confira:
A Orquídea Bambu
A orquídea bambu, conhecida pelo nome de sua espécie, Arundina, é uma espécie de orquídea que, originalmente, tem naturalidade no leste tropical da Ásia, ou seja, aparecendo em países como Índia, Nepal, Malásia, Singapura, Tailândia, China, entre outros países. Isso não impediu que a espécie fosse introduzida em outros locais com condições tropicais, como o Panamá, Porto Rico e Costa Rica.
As orquídeas bambu são conhecidas pelos seus troncos juncosos, nos quais podem formar massas que podem medir de 20 centímetros a até dois metros de comprimento. Diferentemente das demais flores, a orquídea bambu, com folhas lanceoladas bem exuberantes, geralmente florescem nas estações do Verão e do Outono, mas, também, ocorrendo sua floração na primavera, em condições especiais.
Embora seja uma das espécies mais comuns de orquídea na natureza, a Orquídea Bambu está com os dias contatos em alguns locais naturais de sua ocorrência, como em Singapura: o governo estima que existam, na natureza, apenas 200 exemplares da planta, o que abriu o alerta para uma possível extinção da espécie no país. Medidas ambientais estão sendo tomadas com o intuito de preservar as espécimes restantes de orquídea bambu do país, bem como, também, iniciar estudos que visam a ampliação da presença da espécie no território. Outros países, que possuem a espécie naturalmente em seu território, já se ofereceram para poder reverter esse triste quadro ambiental de Singapura.
A espécie, hoje, é bastante comum no Brasil, estando presente em, praticamente, todo o seu vasto território, sendo bastante procurado, principalmente, pelos especialistas em decoração, nos quais a sua presença é bastante significativa em diversas casas de floriculturas espalhadas pelo imenso país. Por conta da fácil adaptação ao clima tropical (já que a sua origem está atrelada com esse tipo de clima ambiental), a orquídea pode ser encontrada com facilidade pela nação, sobretudo, no litoral do estado do Paraná.
Como Cuidar de Uma Orquídea Bambu?
Como a orquídea bambu tem facilidade em se adaptar ao clima brasileiro, não é de se espantar que os cuidados tomados com a planta sejam mais simples. No entanto, por mais fáceis que sejam esses tipos de cuidado, eles nunca devem ser deixados de lado.
As orquídeas bambu se destacam entre as outras, justamente, pelo seu formato, suas cores exuberantes e o seu característico perfume, que deixam qualquer um apaixonado pela planta.
As cores das flores da orquídea podem variar do branco para uma cor púrpura um pouco mais forte do que o convencional. Nesse caso, por conta de sua delicadeza, a orquídea pode se apresentar como uma planta frágil, mas não é bem isso que ela aparenta. Ela é uma flor bastante resistente, que pode aguentar muito em um ambiente ensolarado, com presença de água. A única coisa que não é suportada pela planta é, logicamente, um clima seco e frio, que pode fazer com que a planta seja condenada à morte. Ou seja, se a região que você vive é conhecida por ser fria, não hesite em proteger a sua orquídea dos ventos fortes e das chuvas, pois isso poder ser extremamente danoso à planta, condenando a sua existência.
Ou seja, como já dito anteriormente, o melhor local para poder plantar essa orquídea é onde o sol bata com bastante clareza, preferencialmente, longe de plantas que possam, por ventura, acabar por atrapalhar a chegada do sol até a sua orquídea. Quando a orquídea é privada da luz solar, ela pode ficar bastante debilitada, somando isso ao fato de ela, também, não conseguir crescer corretamente, já que a orquídea se direciona onde o sol bate mais forte (parecido com o que acontece com os girassóis).
Antes de plantar a orquídea no chão, é possível que a sua muda seja colocada em um vaso pequeno, para que ela possa ter mais chances de se desenvolver e chegar a um estágio onde possa ser plantada diretamente no solo. Compre um vaso com profundidade máxima de vinte centímetros e, depois, procure por uma muda, podendo ser encontrada tanto em floriculturas como, inclusive, em supermercados. Nesse sentido, compre adubos e outros fertilizantes que possam fortalecer a terra no qual a orquídea possa ser plantada. Depois do plantio, é importante que se regue a orquídea, para que ela possa estar crescendo e se desenvolvendo para poder ser fixada no chão.
Passado um tempo depois do plantio, no qual se revele a força da orquídea, é hora de coloca-la no chão para poder florescer: faça um buraco fundo no solo (algo em torno de trinta centímetros) e coloque a muda lá. Amarre a orquídea em algum substrato (um pedaço de bambu, por exemplo), até que ela possa ter força suficiente para se permanecer em pé sozinha.