Conheça algumas flores cujo o nome começa com a letra “e” e saiba um pouco mais sobre cada uma delas:
1- Edelvais: (leontopodium alpinum), essa flor faz parte da família Asteraceae e também recebe o nome de pé-de-leão. Muitas lendas estão ligadas a essa flor, por exemplo, a que fala que um exemplar da planta nasceu das lágrimas de uma moça virgem. Ainda segundo a lenda, que ela seria uma prova de amor quando um homem ia até os Alpes pegar uma flor para a mulher que ele amava. Para chegar até lá, ele tinha que enfrentar um perigoso caminho e essa era a grande prova do seu amor. Essa lenda é austríaca.
Uma curiosidade sobre a edelvais é que ela foi usada como simbologia patriótica no filme a “Noviça Rebelde – original The Sound of Music”, contra a ocupação dos nazistas.
Essa flor é protegida através de uma lei e muitas vezes foi usada como símbolo, veja:
- É estampada na moeda de dois centavos de euro austríaco.
- É a flor nacional de duas nações: Áustria e Suíça.
- Para assinar os estatutos, ao invés de exibir estrelas, os generais suíços exibem edelvais.
- É um talismã do amor para os austríacos.
- O significado da palavra que dá nome a flor significa “branco nobre” e é alemã.
2- Erva Doce é uma velha conhecida de todos nós, afinal de contas é uma planta medicinal e também é conhecida com dois outros nomes, funcho ou anis. Como erva medicinal é usada para combater dor de barriga, gases, má digestão e artrite.
O nome científico da erva doce é Pimpinella Anisum e pode se adquirida tanto em lojas como em feiras, além de ser vendida, para uso medicinal, em farmácias de manipulação e de produtos naturais.
a- Como medicinal é usada para combater os seguintes problemas de saúde: inchaço, indigestão, dor de barriga, asma, acidez estomacal, cólicas, bronquite, espasmos, inflamações, dor de cabeça, gases, tosse, inchaço, palpitações, inchaço, coriza, catarro e gripe.
b- As propriedades da erva-doce podem ajudar a cicatrizar, tem efeito calmante, expectorante, tônica, sudorífica, diurética, antidispéptica, antiespasmódica.
c- Como usar o erva-doce: para fins terapêuticos é usada o fruto seco. A proporção para fins medicinais é para cada uma xícara, 1 colher de erva-doce. Depois é só deixar esfriar, coar e beber. Deve ser feito de 2 a 3 vezes ao dia, sempre depois das refeições.
A erva-doce pode causar efeitos colaterais, como vômitos, reações alérgicas, náuseas, se consumido com excesso.
d- Contraindicações da erva-doce: pessoas que sofrem com úlcera duodenal, colite ulcerosa , diverticulite ou refluxo devem evitar . E o óleo de erva-doce não dever ser usado por mulheres grávidas e nem amamentando.
3- Ervilha de Cheiro é classificada como trepadeira anual de inverno. Uma das suas principais características é ter um caule áspero, ascendente por meio de gavinhas e herbáceo. Dele se desenvolvem as pontas das folhas que são compostas.
Flores muito perfumadas, vistodas e solitárias, que se apresentam nos mais variados matizes e cores, com combinações que variam entre azul, amarelo, branco, rosa, laranja e vermelho e suas combinações. Surgem vagens curtas, que não devem ser consumidas, depois da polinização, elas possuem sementes muito parecidas com aquelas das ervilhas, mas que são venenosas.
Para quem possui pequenos suportes, a ervilha de cheiro é uma excelente opção de trepadeira, pequenas cercas ou até mesmo treliças servem para o desenvolvimento da planta, que não atinge mais de dois metros de altura. Por isso, é muito usada para esconder estruturas que não são bonitas para o jardim, arbustos caducos ou entulhos.
As flores surgem em abundância durante a primavera e o verão. Ficam com os ramos cheios e floridos e devido a sua beleza são muito usadas para preparar arranjos florais perfumados e buquês de noivas. A sua variedade agrada aos mais variados gostos.
Para crescer bonita e saudável deve ser cultivada em solo drenável, fértil, que seja enriquecido com matéria orgânica e irrigado periodicamente. Ela gosta de temperaturas amenas e se desenvolve melhor se o clima for mediterrâneo ou subtropical. Porém, não suporta geadas, nem o calor forte.
Para estimular as florações é necessário adubá-las com frequência. Quando as flores não aparecem mais é porque ela chegou no fim do seu ciclo e é necessário retirá-la dos canteiros. Ela se multiplica facilmetne por sementes e podem ser germinadas no outono e em canteiros definitivos.
4- Erysimum – Ela nos presenteia com lindas flores amarelas. É um gênero botânico comum na Europa e que faz parte da família Brassicaceae.
5- Efedra, cujo nome científico é Efedra sinica é uma planta que pertence a família das Ephedraceae. Ela pode chegar a altura máxima de 50 centímetros e mínima de 30, com caules finos e suas folhas pequenas que possuem ligações como se fossem escamas. Ela é originária da China, mas atualmente é cultivada em várias partes do mundo.
6- Eufrasia, cujo nome científico é Euphrasia é uma planta parcialmente parasitária, mesmo contendo clorofila, são seus hospedeiros os minerais e a água. O nome é de origem grega, Eufrosina, que faz referência a três graças reconhecidas pela sua alegria, jovialidade e alegria.
7- Eucalipto é uma planta originária da Oceania, porém, consegue crescer forte e se reproduzir facilmente em climas distintos e solos diferenciados. No Brasil é muito comum. Ela possui um cheiro refrescante.
8- Embaúba, cujo nome científico é Cecropia peltata L pode designar vários tipos de árvores, porém, o mais comum são as Cecropias, que podem chegar a alcançar 15 metros de altura. Outro detalhe sobre esse tipo de árvore é que ela é uma das mais antigas da Mata Atlântica.
9- Eremurus pertence a família de Asphodelacea e é muito comum na Europa, pois prefere o clima frio predominantemente durante o ano.
Com essas plantas, uma pequena amostra, já dá para você começar a criar o seu “dicionário verde”. Com espécies que podemos encontrar no Brasil e outras não, mas nem por isso, deixaremos de apreciar a sua beleza. Lembre-se que caso tenha interesse de cultivar qualquer espécie é necessário verificar suas necessidades.
A Echeveria é uma planta de origem mexicana e de ciclo perene. Suja folhas são suculentas e existem várias subespécies de echeverias, que também são chamadas de rosas-de-pedra. De coloração verde, rosada ou acinzentada, algumas espécies produzem pequeninas flores róseas de efeito ornamental não muito chamativo.
São ótimas para compor jardins de pedras, devido a sua aparência áspera, semelhante ao cactos, ficando muito bem ao lado de bromélias e outras plantas suculentas. A echeveria também pode ser cultivada em vasos ou bordaduras e sempre dará um aspecto mais reservado ao ambiente.
O solo ideal para seu cultivo deve conter terra de jardim, terra vegetal e um pouco de areia. Apesar de gostar do sol pleno, tolera muito bem o frio subtropical. Própria para ambientes externos, não se incomoda com as variações climáticas como vento, chuva, sol e frio, o que torna o seu cultivo muito tranquilo. É ideal para cobrir sacadas ensolaradas, onde outras flores não tolerariam o ardor do sol pleno. Nesse caso, recomenda-se o cultivo de apenas uma espécie, para que a cobertura seja perfeita.
Parabéns suas flores são lindíssima.
Adorei
abraços