Couve chinesa pode se referir às variedades distintas de vegetais usados com frequência na culinária chinesa relacionadas ao repolho oriental. A Dinastia Ming estudou a couve chinesa por causa das qualidades medicinais. Antes deste tempo ficou confinada para a região de Yangtze.
O repolho chinês, como conhecido hoje, é semelhante à variante cultivada em Zhejiang, por volta do século XIV. Durante os séculos seguintes se tornou popular no norte da China. Foram exportados ao longo do Grande Canal da China de Zhejiang até à região sul de Guangdong.
Introduzidos na Coréia. No início do século XX chegaram ao território japonês. O repolho chinês é agora encontrado em mercados de todo o mundo.
Couve-Chinesa: Brassica Pekinensis
Este grupo é o mais comum fora da Ásia. Possuem grandes folhas verdes com pecíolos brancos, embrulhado em formação cilíndrica e formado em cabeça compacta. Como o sufixo do nome indica está popular no norte da China em torno de Beijing (Pequim).
Variedades de couves-chinesas possuem lâminas escuras foliares verdes e lisas. Populares no Sul da China e Sudeste da Ásia. Por causa da resistência ao frio são usadas com ênfase em áreas cultivadas no norte da Europa.
Couve Chinesa no Mundo
O termo ambíguo “couve chinesa” é usado nas Américas. No Reino Unido, Austrália, África do Sul, e outras nações a palavra “PAK CHOI” pode ser usada. Em território australiano, o Departamento de Indústrias Primárias redefiniu nomenclatura para se referir aos cultivos específicos.
Na China, diversos termos são utilizados para designar o vegetal: A maioria dos chineses fala mandarim e utilizam os símbolos 油菜 (óleo vegetal), uma vez que a maior parte do óleo de cozinha na China é extraída da semente da planta
Variantes Comerciais da Couve Chinesa
CHOI: Versão pequena e delicada de BAK CHOI. Na aparência se parece com brócolis. Em Inglês, também pode ser chamado de “repolho chinês” devido às flores amarelas que surgem no vegetal em particular. A soma “CHOI” está por vezes usada para descrever a haste de qualquer couve chinesa, ou o núcleo interior macio de folhas.
XANGAI BAK CHOI: Refere às variedades verdes que representam versão menos maduras e podem evoluir para a variedade branca de haste. Necessita maior tempo para crescer antes de ser colhida. Em Xangai e outras províncias do leste da China está presente com frequência para acompanhamento de pratos principais.
PAK CHOI: Suculentas, hastes brancas com folhas verdes escuras. Contém quantidade elevada de vitamina A. Não se pode ignorar fato de que também existem glucosinolatos (tio-glicosídeos). Cientistas apontam que os compostos previnem o cancro em doses pequenas, mas são tóxicos para os seres humanos em consumos grandes em curto espaço de tempo.
Em 2009, uma mulher idosa que tinha consumindo 1,5 kg por dia desenvolveu hipotireoidismo na China. Outros sintomas leves de consumo excessivo são: Tonturas, náuseas e indigestão em pessoas com sistemas digestivos fracos.
Cultivo Couve Chinesa
Pequenas couves de folhas soltas tipo chinesa são de rápido crescimento, podem estar prontas para a colheita em 3-4 semanas após a semeadura. Plantas da família têm luz verde nas folhas com pecíolos brancos. Elas são mais tolerantes ao calor do que couves de famílias distintas.
Estas variedades são cultivadas com ampla amplitude em Taiwan e no Japão. Folhas e pecíolos são macios. A maioria das variedades é de crescimento rápido.
As plantas podem ir para a fase de floração após trinta dias, mesmo que não tenham atingido o tamanho máximo. É muito importante manter as melhores condições de crescimento durante a fase inicial: Bom solo, corte mudas para obter espaçamento entre plantas, regas e adubação.
Brócolis Chinês: Características Gerais
Vegetal de folhas com espessuras lisas, brilhantes e hastes grossas. O sabor é semelhante aos brócolos, porém amargo. Também tem gosto forte. Consumido na culinária chinesa. Preparações comuns incluem gengibre, alho e ostras. Também popular na cozinha vietnamita. Podem ser semeadas no final do verão à colheita ao início do inverno.
Couve Chinesa: Preferida do Oriente
Quase todos os países da Ásia apreciam a presença de couve chinesa na dieta. Cientistas dizem que ela possui alto nível de nutrientes. Fonte de cálcio de vitaminas do grupo A, B e C, além de riqueza de potássio.
Popular na China, país no qual é consumida desde o século V(AC). Foi introduzida no solo brasileiro por volta do século XX, chamada de maneira equivoca de “acelga” por certas pessoas.
Para comprar da melhor maneira nos mercados tradicionais os meses indicados são de junho a outubro. Tem composição de folhas enrugadas com coloração de cor verde clara. Folhas externas são mais escuras do que as internas e os talos com tom branco. O peso da cabeça pode chegar a cinco quilos.
Na hora de escolher ao consumo tenha em mente que se faz necessário optar por cabeças compactas. Olhe com atenção na parte inferior dela no sentido de descobrir zonas com cor creme ou amarronzada, o que indica indício de apodrecimento.
Coloque por cima das compras e faça o manuseio com cuidado porque os talos são conhecidos por serem quebradiços. A espécie escurece e apodrece de maneira rápida quando danificada.
A melhor condição à couve chinesa está dentro da geladeira e embalada de modo firme com plástico transparente. Especialistas apontam que em condições ambientes podem murcham com facilidade, principalmente nos países tropicais com temperaturas climáticas altas, caso do Brasil, por exemplo.
Antes de guardar dentro da geladeira retire as unidades murchas danificadas. Quem não tem espaço suficiente pode arrancar as folhas, picar e armazenar dentro de compartimento que não entre ar.
Existe ainda a possibilidade de congelar as folhas. Antes de colocar no congelador se faz necessário colocar em água quente entre dois e três minutos, na sequência resfrie ao por na água gelada. Por fim, coloque no saco ou pote plástico e encaminhe ao freezer. O alimento pode ficar armazenado na condição por até noventa dias.
Talos e folhas são consumidos de forma cozida ou crua, dependendo da cultura regional. No Oriente o uso está relacionado com o preparo de sopas e empanados.
Artigo Escrito por Renato Duarte Plantier
