Alamanda: Uma Trepadeira Própria Para Enfeitar

As trepadeiras estão ganhando o coração dos jardineiros. Não é para menos: Elas possuem uma grande funcionalidade em jardins e quintais, além de proporcionar uma bela paisagem. As trepadeiras costumam ser ótimas para criar combinações e alguns locais com sombras, onde outras espécie podem ser cultivadas. Por causa de todas essas e mais algumas qualidades, os apaixonados por plantas preferem sempre ter uma muda de trepadeira nas mãos, ainda mais se for uma Alamanda, uma das preferidas dos profissionais. Neste artigo, conheça a melhor forma de cultivar a espécie bem como todas as informações necessárias para que você se apaixone por ela!

Alamanda

Informações Gerais

A Allamanda cathartica é uma espécie de trepadeira altamente utilizada pelos profissionais da jardinagem  além de ser uma das espécies mais populares neste âmbito. O botânico que a descobriu deu um nome científico para a espécie que pouca gente gosta de usar e, por isso, ela possui alguns nomes populares muito mais interessantes, já que indicam algumas das característica principais da espécie: São eles: Alamanda, Alamanda-amarela, Carolina, Dedal-de-dama. A planta está inserida na família  Apocynaceae e se inclui em algumas categorias elementares como a das Trepadeiras, por exemplo.

Clima Para Cultivo

A espécie adora um clima bastante tropical, jpa que o seu cilho de vida é perene, adorando ser cultivada sob sol pleno. Dessa forma, países que possuem clima equatorial, subtropical e tropical podem arrumar um pedacinho de terra para iniciar o cultivo da trepadeira.

Flores Naturais

Altura

A espécie conhecida como Alamanda é considerada uma planta de médio porte, atingindo seus 3 metros de altura com facilidade, quando está sendo cultivada nas formas adequadas.  Algumas variantes da espécie podem atingir até três metros e meio de altura, sendo uma trepadeira bastante eficiente na produção de sombras para canteiros, por exemplo.

Descrição

É uma trepadeira típica parta a utilização em design de exteriores e a sua principal aplicação é mesmo na área do paisagismo. Dessa forma, o Brasil, que já investe bastante neste grupo de plantas, é um dos países que mais valoriza a Alamanda em quintais e jardins ornamentais.

Flores

A espécie possui grandes flores, sendo consideradas bem vistosas na cor amarelo-ouro, muito atrativa para insetos polinizadores e alguns pássaros. A espécie floresce quase que o ano inteiro e mesmo com as podas constantes que devem ser realizadas, a planta consegue estar sempre repleta de flores, com um grande volume de pétalas grandes e reluzentes.

Folhagem

Além das flores bem vistosas, a espécie possui uma folhagem extremamente ornamental, bastante volumosa e com uma coloração em verde brilhante, abrigando muitas folhas grande e alguns até de médico porte. Foi por causa da folhagem, que a Alamanda foi se tornando a favorita dos designers de jardins em todo o Brasil e outras partes do mundo.

Frutos

Em alguns casos, as Alamandas podem possuir frutos. Eles são do tipo cápsula bivalve e possuem muito poucas sementes. É por isso que eles quase não se desenvolvem e muito menso se propagam pela natureza.

Cuidados

Como tudo tem a sua desvantagem, um dos cuidados que se deve tomar com a espécie é que ela deverá ser mantida bem longe das crianças e de pequenos cães, incluindo também outros animais domésticos. Ela é considerada bem tóxica e o contato com as sua folhagem pode trazer algumas alergias e outros riscos para quem toca-la.

Formas de Cultivo

A espécie conhecida como Alamanda é bem fácil de cultivar e requer pouco trabalho para que as suas mudas se desenvolvam bem no clima apropriado. Primeiro, o ideal é que o local de plantio esteja a céu aberto, onde o sol possa incidir. Vale lembrar que qualquer espécie de Alamanda adora os raios solares irradiante sobre suas folhas e flores. Em segundo lugar, é preciso buscar um solo bem fértil para o cultivo, onde a adubação e a fertilização por meio de matéria orgânica possam estar sendo feitas constantemente. As regas das mudas devem ser feitas sempre que puder, de forma regular, mas sem deixar encharcar o solo. Não esqueça que a terra onde as plantas irão se desenvolver devem ser bem drenadas para evitar o excesso de água sob as raízes da Alamanda.

No início do cultivo, a planta deve ser bem acompanhada, bem como o seu processo de crescimento. Ela é ideal para cobrir pérgolas e servir como coberturas para muros e caramanchões. Porém, é preciso tomar cuidado ao colocar a espécie sobre cercas leves e frágeis, assim como a colocação em treliças. A ramagem da Alamanda é tão vistosa que pode se tornar pesada demais sob estes suportes, estragando a produção que você planejou para o seu quintal ou jardim.

O crescimento da planta é bastante moderado, o que facilita o acompanhamento do cultivo da espécie. Se plantada da forma correta e sob as condições adequadas, ela poderá ser bem vistoriada no início do plantio das mudas. Um das vantagens mais importantes do seu cultivo é que ela é facilmente adaptável a qualquer estado brasileiro, já que se desenvolve muito bem em áreas de clima quente, sendo favorecida pelas altas temperaturas decorrentes do clima tropical presente no Brasil.

Multiplicação

A propagação da espécie não é considerada invasiva como a de outras variantes de trepadeiras. Mesmo assim, pode se propagar de duas maneiras distintas: Ou por estaquia e também através do espalhamento de suas sementes. Com isso, a planta deverá se desenvolver junto a espécie-mãe, se multiplicando de diversas maneiras distintas.

Medicina Popular

A planta também é largamente usada na medicina popular. Pode ajudar a produzir os famosos purgantes catárticos. Mesmo assim, com todo o seu beneficio medicial, quando ingerida de forma acidental e sem consulta médica, pode causar diversos efeitos colaterais indesejáveis, atingindo especialmente o intestino. Além disso, pode causar alguns sintomas incômodos como  náuseas, vômitos, cólicas abdominais e diarreia. Isso ocorre porque nas folhas da espécie existem as indesejáveis, saponinas, substancias tóxicas que podem causar muita alergia no corpo humano.

Escrito por Jéssica Monteiro da Silva