Como as Floriculturas Criam Arranjos de Flor?

Para decorar o ambiente e trazer mais cor, arranjos de flores são uma ótima opção e, no caso de flores naturais, ainda temos o benefício do perfume que alguns tipos exalam. No entanto, tanto uma quanto a outra são bem fáceis de serem manipuladas de modo a produzir belos arranjos do mesmo jeito que fazem as floriculturas. Isso pode ser feito gastando pouco dinheiro, no entanto, é necessário ter bastante criatividade, bom gosto e delicadeza para a elaboração de arranjos típicos de floriculturas.

A primeira coisa a ser avaliada é o tipo de ambiente que se pretende decorar com o arranjo de flores. Há alguns tipos de flores que são indicadas para enfeitar ambientes externos e outras são mais voltadas para a decoração de ambientes internos e, dentro dessa opção temos flores apropriadas para locais com mais ou menos sol, por exemplo. Além desses detalhes, há ainda a mensagem que se deseja passar através da presença daquela flor no local, isto é, uma imagem de mais seriedade ou então de algo mais alegre.

O próximo passo é pensar no tipo de flor com relação ao fato de ela ser natural ou ser artificial e também no ambiente de trabalho, pois o ideal é um local amplo em que todos os materiais possam ficar à vista, facilitando o desenvolvimento do arranjo. Uma vantagem das flores artificiais é que há uma grande variedade de cores, possibilitando maiores combinações, além da questão de elas não necessitarem de cuidados periódicos como as flores naturais precisam. Para o desenvolvimento de arranjos com flores artificiais podem ser escolhidos quaisquer tipos de recipientes para serem usados como vasos, podendo ser de vários formatos e materiais. Outros itens que serão úteis são tesoura, espuma para arranjos, galhos e folhas de plástico, além das flores artificiais. O que chama a atenção em um arranjo é a variedade de tipos de flores em um só recipiente. Sendo assim, o ideal é ter várias espécies de flores, com cores diferentes para alegrar e chamar atenção ou com tonalidades parecidas, mas no estilo degrade, se a intenção for deixar um ambiente com um toque colorido, porém mais discreto. Com uma maior variedade é mais fácil intercalar as flores de acordo com as cores ou com os formatos que elas exibem.

Com o recipiente, sendo de vidro ou de plástico, limpo e seco, coloca-se a espuma específica para vasos de flores, que deve ser pressionada no fundo da base do recipiente de maneira que fique bastante firme e acomode com segurança as peças que serão colocadas. Pegue, em seguida, cinco ou seis galhos de vime e acomode no fundo do vaso, adequando o comprimento com uma tesoura e espalhe as folhas de plástico, também ajustando o comprimento delas, mas coloque-as fixamente nos cantos da base, de modo que fiquem expostas para a parte de fora. Deixe o centro do arranjo livre, pois será o espaço destinado às flores, que deverão ter seus talos ajustados ao comprimento do recipiente, caso seja necessário. Algumas flores também podem ser colocadas ao redor do arranjo, se misturando com os galhos, dando um toque levemente desarrumado. O ideal de um arranjo desse tipo é ser alocado em um ambiente interno.

Para a decoração de festas, é importante se atentar para o tipo de flor com relação ao tipo de festa. Festas durante o dia pedem flores que apresentem cores mais claras como, por exemplo, amarelo, salmão, rosa bebê e até mesmo branco. Já no período da noite, pode-se optar por tons mais vivos e chamativos, como laranja, roxo e vermelho.

Com relação aos arranjos de flores naturais ou “de verdade”, como são conhecidos popularmente, temos uma grande vantagem: o fato de nosso país apresentar inúmeras espécies diferentes de flores, folhas, ramos e galhos. Além do mais, nós temos uma capacidade enorme de cultivar espécies que não são nativas, como as comuns na Europa, por exemplo. Esses tipos de flores europeias são excelentes para a decoração de escritórios de trabalho, restaurantes, festas de formatura e hotéis também.

Mas para que as flores naturais sejam um sucesso na decoração é importante se atentar para a época de cada tipo e principalmente para suas condições de sobrevivência e durabilidade, pois cada uma se adequa a um tipo diferente de ambiente, como mais ou menos ensolarados, mais ou menos úmidos, dentre outras características. A ideia de intercalar vários tipos, como nos arranjos artificiais citados anteriormente também vale para os arranjos de flores naturais, no entanto, como elas aparentam serem mais vivas, deve-se ter muito cuidado para que não fique muito aleatorizado aparentando uma espécie de “selva” ou de que tudo foi jogado no vaso. Sendo assim, é ideal levar muito em consideração o ditado “menos é mais”.

Os materiais são praticamente os mesmos dos citados anteriormente para a elaboração de arranjos de flores artificiais, mas talvez seja necessário o uso de uma tesoura mais específica, como a tesoura de poda, que deve estar bastante afiada. A espuma específica deve ser aquela do tipo verde e deve ser colocada na água para que ela mantenha os talos das flores úmidos. Outro aparato necessário para a feitura do arranjo natural é o borrifador de água, que deve ser utilizado apenas com água e no fim de toda a montagem do arranjo. Para que o arranjo fique firme, são utilizadas umas peças de ferro que têm pregos chamadas de Kenzan, que podem ser adquiridas nas lojas próprias de jardinagem.

Para que as folhas naturais fiquem mais bonitas há um produto que tem o nome de brilha folha e, como o próprio nome já diz, tem a função de deixar as folhas com um aspecto mais vivo e com maior destaque. Isso dá um toque final ao arranjo.

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Categoria(s) do artigo:
Arranjos

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