A rosa está fortemente inserida nas vidas das pessoas, elas são flores cultivadas em todo o planeta, e elas exalam um perfume agradável, possuem lindas cores e formatos que chamam a atenção das pessoas por sua beleza. Diversos poemas foram escritos tendo a rosa como inspiração, inúmeros buques de rosas foram dados para pessoas como presentes, pois essas flores simbolizam sentimentos que exaltam o amor, a amizade, o carinho, a gratidão e o respeito.
As rosas são um dos tipos de flores mais conhecidas e populares que existem no mundo. Elas são originarias da China e fazem parte da família científica da Rosaceae, e existem inúmeras espécies delas espalhadas pelo mundo.
As rosas são cultivadas desde a antiguidade e pelos mais variados tipos de pessoas, sejam elas ricas ou não abastardas financeiramente, pois podemos encontrar as rosas sendo cultivadas em moradias simples, moradias mais desenvolvidas, em palácios (exemplo: Palácio de Versailles na França) e até mesmo em museus (exemplo: museu do Ipiranga em São Paulo).
Em Quais Locais Plantar as Rosas
As rosas são plantas de cultivo fácil. Preferencialmente, as rosas devem ser plantadas em locais ensolarados e bem arejados. Para um bom florescimento, a roseira necessita ser bem iluminada, tendo incidência direta de sol pleno (pelo menos de 06 horas de contato com luz solar), para garantir o fortalecimento da flor. Deve ser evitado plantar roseiras em locais com sombras, em cantos escuros e ambientes internos.
Com relação aos locais bem arejados, com temperatura amena (sem calor ou frio excessivo), é bom para prevenir o surgimento e a multiplicação dos fungos nas folhas e flores, principalmente nas regiões mais chuvosas.
As roseiras se desenvolvem em todos os tipos de solo, mas é recomendado o cultivo das rosas em solos que sejam areno – argilosos, que possuam uma boa drenagem.
O solo rico em húmus (adubo orgânico) é bastante positivo para o plantio das rosas.
Qual A Época Ideal Para o Plantio de Rosas?
Quando as rosas a serem plantadas forem de mudas envasadas (são mudas vendidas em sacos plásticos), não existe nenhuma restrição de período para o plantio.
Para esse caso, os especialistas recomendam que seja evitado o plantio nos meses mais quentes do ano.
Quando o plantio de roseiras for das mudas chamadas de “raiz nua”, o período aconselhado é da segunda metade do outono à primeira metade da primavera.
Para esses casos de plantio, é aconselhado não ser realizado em época de muitas chuvas, onde a terra fica extremamente molhada.
Como Deve Ser Feitas as Regas das Roseiras
As roseiras são plantas que precisam ser regadas de maneira constante, porém o solo não deve ficar ensopado (por isso é importante que o terreno tenha uma boa drenagem), ressaltando que apenas o terreno deve ser molhado, evitando cobrir a parte aérea da roseira com água.
Portanto, após a realização do plantio das mudas, as roseiras devem ser regadas todos os dias de forma moderada, até que ocorra a primeira floração. Depois da primeira floração, a incidência da rega é diminuída. É recomendado que na época do inverno as roseiras sejam regadas uma vez por semana e no verão sejam regadas duas vezes por semana.
Na época de chuvas, há a possibilidade de suspender as regas, mas é necessário observar como está a terra, caso ela esteja ligeiramente seca, proceda com a regada para manter a rosa sempre bem irrigada.
A Adubação das Roseiras
Como a grande maioria das plantas, é indicado que se realize adubação nos terrenos em que são realizados os plantios de roseiras. Os especialistas indicam que devem ser feitas entre 02 (duas) a 03 (três) adubações anuais: a primeira logo após a poda anual (entre os meses de julho e agosto), a segunda entre os meses de novembro e dezembro, e a terceira entre os meses de janeiro e fevereiro.
O melhor tipo de adubação para as roseiras é a orgânica, que é baseada em esterco animal (é um composto orgânico, farinha de ossos e torta de mamona). É necessário que a mistura seja espalhadas em volta das plantas para serem incorporadas ao solo. Evite usar matéria orgânica que não esteja bem compostada, para que não sejam atraídos bichos para a sua roseira, e lembramos que o adubo bem compostado não possui cheiro.
Porém é necessário tomar alguns cuidados na adubação, pois é mais prejudicial para a roseira o excesso de adubação do que a falta de nutrientes. Pois o excesso de adubação pode queimar a raiz da roseira e levar a planta à morte.
A Poda das Roseiras
Existem dois tipos de poda que podem ser executados nas roseiras: a poda de formação e a poda de limpeza (que também é chamada de poda de manutenção).
Esses dois tipos de poda devem ser realizadas com uma tesoura própria para este fim (a chamada tesoura de poda), que esteja bem afiada e limpa, para que o tecido vascular da planta não seja esmagado, o que facilita a entrada de fungos e pragas que são sempre indesejáveis para qualquer plantação. Não esquecer que o corte precisa ser feito sempre na diagonal.
A poda de formação visa dar a roseira uma forma equilibrada e produtiva. Geralmente, a poda de formação é feita no inicio do cultivo (com aproximadamente 01 ano), com a roseira ainda em formação, e deve ser repetida todos os anos (normalmente é repetida entre os meses de julho e agosto). Nessa poda, são retirados os ramos fracos, doentes e cegos (aquelas em que a rosa foi cortada e não possui mais nenhuma gema a ser desenvolvida). A poda de renovação vai melhorar e renovar a formação da planta.
Na poda de limpeza, o objetivo é retirar os ramos mortos ou improdutivos. A poda de limpeza deve ser feita sempre que a roseira necessitar, isto é, existir folhas e flores murchas. Para que o corte correto seja realizado na poda de limpeza, é necessário que seja encontrada a gema ou o nó que contenha as flores ou folhas doentes. O recomendado é que o corte seja executado a um ou dois centímetros da gema, na diagonal, em sentido contrário dela, para que a água da chuva ou da rega na se acumulem e propiciem o aparecimento de fungos e doenças na planta.
Pragas e Doenças: os Maiores Inimigos das Roseiras e Como Combater
As pragas e as doenças das plantas são as grandes inimigas das roseiras. Os fungos (como por exemplo: míldio, pinta preta, oidio, botrytis e ferrugem) são as principais pragas que causam doenças nas roseiras.
O aparecimento de fungos é extremamente favorecido pela umidade. Esses fungos podem ser combatidos através de fungicidas específicos com pulverizações constantes.
Entre outras pragas comuns nas roseiras estão: ácaros, pulgões, larva minadora e cochonilha. O controle destas pragas pode ser feito por meio de inseticidas, registrados especificamente para o cultivo de rosas.
É importante ressaltar que deve ser feita uma rotação dos inseticidas utilizados nos combates dessas pragas para evitar que exista a resistência cruzada (resistência adquirida pelas pragas por ser utilizado apenas um inseticida).
uma alternativa menos tóxica para o combate de fungos e pragas, é o uso da calda de fumo que pode ser feito em sua própria casa e borrifada na planta.
Parabéns pelas informações !!!