Que cuidar de plantas e animais está inserido em um dos principais hobbies das pessoas, isso é a mais pura verdade. Muita gente gosta de cuidar de outros seres vivos como uma forma de ter algo a mais pra se preocupar na vida, bem como, também, para se distrair.
O problema em relação aos animais é que, por serem maiores e demandarem um espaço para poderem recrear entre si muita gente passa a não querer, por morar em locais menores ou simplesmente pela “bagunça” que poderiam fazer. Dessa maneira, muitas pessoas então optam por criar plantas, que são muito mais fáceis se comparadas com os nossos queridos animaizinhos.
E um estilo de planta que está sendo cada vez mais requisitada é a suculenta. E, no artigo de hoje, ela será abordada, onde saberemos um pouco mais sobre ela e, também, como proceder o seu plantio dentro de recipientes feitos de vidro. Vamos lá?
A Suculenta
As suculentas podem ser reconhecidas facilmente por serem as plantinhas com folhas mais “graúdas”. Assim como diversas outras plantas, a suculenta se destaca por ter uma grande variedade de espécies, com cores e formatos bastante distintos uns com os outros. Elas são muito requisitadas para servirem como decoração em jardins de dimensões menores.
Só que, para que ela seja plantada de uma forma mais saudável, é necessário observar algumas recomendações específicas para esse tipo de planta. O tipo de solo recomendado para ela é um dos pontos principais: é necessário que haja uma boa drenagem de água nele. Para isso, o recomendado é que seja utilizado duas partes de terra adubada para uma parte de areia grossa. Isso é necessário haja vista que a suculenta não gosta muito de solo encharcado, sendo que quando este se encontra dessa maneira as suas raízes podem acabar apodrecendo, o que pode contribuir para a morte da planta.
E, já que muita água não agrada as suculentas, como fazer para que elas sejam regadas sem serem danificadas? A rega ideal a se fazer é quando esta estiver com o substrato completamente seco, sendo que a rega deve ser feita diretamente nesse substrato, sem envolver as folhas, já que o impacto da água sobre ela pode fazer com que as folhas fiquem danificadas. Sem contar que, além da rega, é necessário que o solo fique adubado a todo o momento, a fim de que a suculenta possa se desenvolver sem maiores problemas.
Uma das coisas indispensáveis para a suculenta é a presença de bastante luminosidade para que elas possam crescer e se tornarem saudáveis. Portanto, é necessário observar se o local onde ela for ficar recebe luminosidade periodicamente. Embora adorem estar sob a luz do sol, elas também podem se adaptar tranquilamente a um ambiente interno, desde que esse, claro, seja bastante iluminado.
Caso você tenha uma suculenta e percebeu que uma de suas folhas caíram, não se desespere: é possível fazer com que elas sejam replantadas, de forma que possam vir a gerar uma nova planta. Basta posicionar essa folha no substrato (regado e adubado) que, em pouco tempo, ela irá criar novas raízes e, dessa forma, se estabelecer novamente como uma planta esbelta.
O Cultivo de Suculentas em Terrários: Uma Febre
Quem nunca viu um terrário na vida não sabe como é belo assistir o equilíbrio da natureza: nada mais é do que um recipiente feito de vidro que é cuidadosamente fechado hermeticamente, de maneira que ele consiga se “autossustentar”, ou seja: a partir do momento em que terra, alguns tipos de planta e água são colocados dentro desse terrário e este é fechado, espera-se que haja um ciclo que permita que essas plantas possam sobreviver somente com esses itens (a terra e a água), no qual o adubo é proveniente das plantas que, por ventura, vierem a morrer. De acordo com algumas pessoas que são entusiastas desse tipo de cultivo, é possível assistir, até mesmo, a uma “chuva” dentro destes terrários.
E a suculenta é um ótimo exemplo de planta que pode ser colocada dentro do terrário, juntamente com os cactos. Mas, da mesma forma que o plantio em vasos e em jardins, é necessário seguir algumas regras para que elas possam se transformar em lindas plantas:
Apesar de ser mais comum que estes terrários sejam montados com vasos de vidro, a utilização de vasos de cerâmica também é bastante comum. Depois que decidir sobre qual tipo de vaso escolher, é hora de separar os diversos materiais: pedrinhas de aquário, terra (já adubada), mudas de suculenta e de cactos, além de itens que podem ser utilizados para decorar o “jardim”.
A Montagem do Terrário
Depois da escolha desses itens, deve-se pegar o vaso escolhido (preferencialmente já limpo) e, aos poucos, ir montando as camadas de terra e de pedra. Coloque primeiro uma camada de pedra e, depois, a terra, onde as plantas estarão fixadas. Só depois disso é que você deverá colocar as pedras para poder proceder na decoração do terrário.
Depois disso, pegue um borrifador, acrescente água e borrife diretamente no solo, para que este fique úmido mas não a ponto de ficar encharcado, para que a Suculenta não tenha problema em suas raízes. Caso você note que tenha colocado muita água dentro do terrário, vale a pena pegar um papel toalha e, enrolado em um pequeno pauzinho, passado entre os limites do vaso, a fim de secar a água que pode estar em excesso. Lembre-se que a suculenta gosta de água mas nem tanto.
Vale lembrar que se a suculenta tiver um grande torrão de terra em volta de suas raízes, não é necessário retirar a terra nele para adicionar mais: pode somente completar a terra para que o terrário possa ficar, enfim, completo.
O Resultado
Depois disso, se for de sua opção, sele hermeticamente a entrada do vaso. Então, passe a analisar, com o passar dos dias, como o ciclo da água acontece dentro do vaso: você irá ver que as plantas irão absorver através da raiz essa água, mandando depois para suas folhas e, em seguida, elas irão transpirar. E, por conta da temperatura no interior do vaso, a água irá se condensar e cair novamente para o solo em forma de uma pequena chuva. O interessante é que não é necessário adicionar mais água, já que o sistema consegue se autossustentar.