Não é novidade para ninguém que a humanidade sempre buscou, em sua grande maioria, estar mais perto do meio ambiente. E, por estar mais perto, quer-se dizer que eles não medem esforços para poder sempre deixar uma planta ou um animal em suas casas.
Porém, como bem sabemos, cuidar de uma animal pode ser bastante complexo, principalmente se estivermos falando de alguém que mora em um apartamento com pouco espaço e que barulhos não são tolerados. Se o animalzinho não for adestrado o suficiente, pode ser com que a missão de abrigar uma vida de quatro patas se torne bastante inviável.
Dessa maneira, as pessoas estão optando cada vez mais por cuidar das plantas, justamente pelo espaço que elas ocupam e por, claro, não serem móveis. Existem plantas para, praticamente, todos os gostos. Várias pessoas preferem as plantas que apresentem flores belas e cativantes, de forma a deixar o ambiente mais perfumado e, de quebra, mais enfeitado também.
E, uma das plantas com flores exuberantes mais admiradas pelas pessoas é, sem dúvida, a orquídea. E, aqui nesse artigo, você irá conhecer um pouco mais sobre essa planta, bem como também cuidados que devem ser levados em conta caso queira criar uma destas em sua casa.
A Orquídea: Informações
Que a orquídea é uma das plantas mais belas que existem no planeta, isso não é novidade para ninguém. A planta é uma das mais variadas do planeta, existindo, ao total, mais de 25 mil espécies espalhadas pelo globo. Aqui na América do Sul, por exemplo, estão concentradas 500 dessas espécies, nas quais 350 estão em solo brasileiro. Ela naturalmente aparece em regiões com clima tropical, como é o caso do Brasil e diversos outros países da África e da Ásia. Porém, a orquídea é conhecidíssima por ser uma planta que é bastante resistente às variações climáticas. E, por conta disso, ela pode ser cultivada em, praticamente, qualquer tipo de território (exceto nos polos extremos do planeta).
Ela pode ser encontrada na natureza de diversas formas: desde estando em um substrato como um galho de árvore, por exemplo, ou até mesmo, diretamente no solo, crescendo normalmente. Sendo mais comum encontra-la da primeira forma, a orquídea utiliza os galhos das árvores para se fixar com suas enormes raízes e, a partir daí, poder ter um acesso maior à luz do sol, a água da chuva e também ao material orgânico da árvore, pois ela utiliza as folhas que caem dos galhos para poder se alimentar.
Por conta disso, muita gente um dia já acreditou que a orquídea era uma planta parasita, pois utilizava a árvore para poder se alimentar. Porém, os biólogos já descartaram essa hipótese, haja vista que o que a orquídea utiliza nada mais é do que todo aquele material que cai já morto da planta. O que ela faz, na verdade é apenas uma reciclagem orgânica do material da árvore.
Como já dito também, ela é encontrada em solos crescendo diretamente na terra. Esse cenário é mais observado em locais onde a existência de árvores com grandes galhos não existam, priorizando mais os arbustos rasteiros. A savana africana é o cenário mais comum para poder observar essas plantas e seu crescimento.
A Orquídea Como Condimento Alimentar
Orquídea no Vaso
Como já dito, existem mais de 25 mil espécies de orquídeas, cada uma com a sua especificidade e a grande maioria voltada, especificamente, para a indústria decorativa. Porém, o que muita gente acaba não sabendo é que o extrato de uma orquídea chamada “vanilla” é muito utilizada na indústria alimentícia. Sim, a baunilha vem de uma orquídea.
A sua descoberta se deu pelos povos antigos da América Latina, que utilizava o seu extrato em sua alimentação. Os europeus, encantados com a planta, levaram-na para a Europa e, desse modo, ela foi popularizada em todo o planeta.
Cuidados com a Orquídea
Sendo uma planta bastante resistente, a orquídea não exige cuidados muito extensos. Porém, como toda planta, é necessário desprender alguns minutos para poder dar cuidados básicos para que a planta possa crescer linda e exuberante.
A orquídea é uma planta que não gosta muito de água. Portanto, deve-se maneirar na rega da planta, para evitar que ela se afogue e, dessa maneira, venha a morrer. Para ajudar nisso, especialistas indicam a compra de vasos feitos de barro, ao invés da compra de vasos feitos de plástico. Isso leva-se em conta o fato de que o vaso de barro, apesar de um pouco mais caro, consegue drenar a água muito mais do que o vaso de plástico. Porém, se por questões orçamentárias você preferir o vaso feito de polímero, preste atenção para que a rega não faça com que o vaso fique demasiadamente encharcado.
Deve-se analisar se a base da orquídea está localizada a menos de um dedo da boca do vaso. Se isso acontecer, indica que o vaso está muito pequeno para a nova planta e, dessa maneira, é importante que troque-a de vaso. É interessante deixar a sua base a, pelo menos, dois dedos de distância da boca do vaso.
Ao fazer a transferência da planta de um vaso para outro é importante analisar em qual lado que os brotos da orquídea crescem. Essa é considerada a parte da “frente” da orquídea e, portanto, espera-se que ela seja colocada de uma forma que possa receber sol e nutrientes.
Quando perceber que a orquídea precisa de uma poda, é necessário fazer um processo de esterilização antes com a tesoura que for ser utilizada para poder fazer com que o corte não seja uma porta de entrada para doenças da planta. A esterilização pode ser feita com fogo (utilizando maçarico ou a boca do fogão) ou utilizando álcool em gel. Lembrando sempre que, quando for fazer a poda em mais de uma orquídea, é necessário sempre repetir esse processo de desinfecção, para impedir que doenças que possam vir a existir em uma orquídea passem para outra e assim por diante.
Quando for descartar uma folha da orquídea, pegue um pouco de canela em pó e passe no local de corte. A especiaria irá funcionar como um cicatrizante orgânico.
