Flores para enfeitar, para apreciar, perfumar e deixar o ambiente muito mais interessante aos olhos de quem vê. Para muitos paisagistas, as flores são essenciais para compor o design de um jardim. Mesmo misturando, arbustos, plantas mais compridas e qualquer outro dia de espécies, aquelas que exalam perfumes maravilhosos e possuem cores diversas devem ser utilizadas obrigatoriamente para quem quer um quintal perfeito. A Flor-borboleta é uma das flores que mais são usadas em cultivos de quintais ou jardins. Além disso, ela pode também ser cultivada em outros ambientes. Saiba neste artigo, tudo sobre esta interessante espécie.
Informações Gerais
O nome científico da flor que possui formato de borboleta é Rotheca myricoides, estipulado pelos botânicos que a encontraram e a estudaram por muito tempo. Além do título escolhido pelos cientistas, a espécie possui diversos outros nomes, todos eles sendo sinônimos: Clerodendrum myricoides, Clerodendrum ugandense, Cyclonema myricoides, Siphonanthus myricoides, Spironema myricoides. Apesar da ciência ser muito importante, são os nome populares da espécie que constroem o seu devido reconhecimento entre jardineiros, sejam eles veteranos ou ainda inciantes. São eles: Flor-borboleta, Borboleta-azul, Clerodendro-africano, Clerodendro-azul.
Informações Botânicas
A flor-borboleta é de uma família de plantas conhecida no mundo científico como Lamiaceae e se insere nas categorias Arbustos, Arbustos Tropicais e Cercas Vivas. Os climas mais propícios para o crescimento saudável da espécie são Equatorial, Subtropical e Tropical. Todas essas características têm muito a ver com a orgiem da espécie. Origem. Os primeiros vestígios da existência da flor borboletas foram encontrados no continente africano. Em países como Quênia e Uganda, a espécie foi identificada há muito anos e por isso, foi marcada como originária destas regiões mais especificamente.
Características
A flor-borboleta é uma planta considerada arbustiva e muito florífera. Na espécie, desabrocham flores azuis, de cor chamativa e muito perfumadas, sendo todas elas muito delicadas. O nome “flor-borboleta” se refere diretamente às pétalas das flores, que tem formato de asas de borboleta. A planta pode alcançar no mínimo 2 metros de altura e no máximo 3 metros de altura. O caule da espécie é caracterizado como semi-lenhoso e ramificado.
Folhas
As folhas são esparsadas e ovaladas , possuindo margens denteadas e cor verde escura.
Flores
As flores azuis e muito leves da planta florescem em quase todas as épocas do ano. Em locais quentes e também nas épocas onde o verão é mais intenso, as flores estão sempre desabrochadas, prontas para receberem os animais polinizadores e realizam a propagação do pólen. Nas épocas de outono e primavera, as flores costumam aparecer em regiões de clima subtropical e temperado. A floração é do tipo panícula e acabam aparecendo nos grandes e finos ramos da espécie. Cada flor da planta possui no máximo cinco pétalas. Todas elas geralmente possuem a mesma coloração, que variam entre diversos tons de azuis. O azul pode variar de claro a escuro, deixando que as variantes da espécie sejam distinguidas por causa desta característica peculiar. Existem ainda espécies em que pelo menos quatro pétalas são azuis bem clara e apenas uma floresce na cor escura. Isto ocorre com a espécie mais predominante. As flores, no geral, possuem um formato de borboleta, não só pelas asas mas também por toda a estrutura do inseto. Os longos estames no topo reproduzem até as antenas das borboletas originais, incluindo também algumas pétalas que podem se desenvolver quase que tortas, dando ainda mais movimento a toda a estrutura. A maioria das abelhas se atraem pelo perfume e pela beleza da flor-borboleta.
Cultivo
A beleza da flor-borboleta só se mostra quando a forma de cultivo é eficaz, feita de forma correta. Costuma ser uma planta de fácil manutenção, mas os detalhes da sua forma de plantio devem ser bem realizados. Primeiro, cultive a espécie de forma isolada e depois de observar o seu crescimento, você ainda pode tentar mistura-las com outras espécies de flores. Elas também podem ser plantas em grupos, formando bonitos enques junto a muros por exemplo. Se você tiver flores amarelas em seu jardim, não exite em planta a flor-borboleta perto delas, criando um aspecto muito excêntrico em seu jardim. Flores que possuem cores fortes, assim como a própria espécie, podem ser mescladas dentro de um canteiro, vaso ou pequenas jardineiras para enfeitar varandas. Usando podas, a planta poderá ser mantida com seu tamanho e formato original, sempre fazendo com que a planta renove as folhas e também as suas flores. Quando se utiliza os chamados amarrios em algum tipo de suporte, a planta também poderá se tornar uma bela trepadeira. Use-a para adornar pátios e sacadas, além de ornamentar jardins e quintais.
Condições de Cultivo
O nsolo deverá estar sempre fértil e muito bem drenado para receber a flor-borboleta, junto com as suas mudas e sementes. Além disso, a planta deverá ser cultivada sob meia-sombra e evitar o sol pleno acima de suas folhas. Apesar disso, a planta aprecia muito calor e a umidade de locais tropicais. É uma espécie de fácil manutenção exigindo apenas uma adubação com material orgânico rico em determinados nutrientes necessários a sua sobrevivência. As podas devem ser a cada ano, para que a espécie cresça de forma saudável. Depois que as flores estiverem desabrochado, é importante fazer uma poda na ponta dos ramos a fim de retirar as pétalas e as flores murchas e mortas que possam vir a aparecer ao longo do tempo. Essa ação irá fazer com que novas flores, ainda mais belas, surjam ao longo do cultivo. As geadas não são toleradas pela espécie, que não se desenvolve bem em climas muito frios. Nestes climas, vale a pena conservar a espécie em vasos, protegendo a mesma de ambientes externos. Neste período, também é importante reduzir a quantidade de regas.
Propagação
A espécie flor-borboleta pode se propagar através de dois métodos bem distintos. São eles: mergulhia e estaquia dos ramos e raízes. Assim, a espécie pode se multiplicar de formas distintas, formando novas espécies em locais diferentes.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva