Não se pode dizer que o Brasil é um país pequeno, não é verdade? Até porque isso seria uma mentira bastante deslavada: o país possui mais de sete mil quilômetros só de litoral, sem contar as outras extremidades que fazem do país um gigante continental.
Tamanho não é só documento: é por isso que o nosso país conta com diversas coisas que o faz ficar exclusivo perante a comunidade internacional: o país é o que concentra a maior parte da água doce do mundo, bem como, também, está localizado em um local onde fenômenos destrutivos, tais como furacões e terremotos acontecem raramente, além de uma presença animal e ambiental bastante forte.
Quando falamos em presença ambiental forte, queremos dizer sobre a grande diversidade de fauna e flora que estão presentes em nosso país: talvez, o maior símbolo disso seja a nossa Amazônia: é a maior floresta tropical de todo o planeta, e que causa um grande impacto no ciclo de chuvas do Brasil e de outros países que compartilham a floresta em seu território. Por muitos anos, acreditou-se- que ela era o pulmão do mundo, por conta de suas árvores. Posteriormente, pesquisadores descobriram que, na verdade, todo o oxigênio que é produzido na Amazônia é consumido por ela própria, e que os responsáveis por fazer a manutenção do oxigênio dentro do nosso planeta são as próprias algas.
Além da Floresta Amazônica, o país conta com outros tipos de florestas, que estão cada vez mais entrando em estado de decadência: estamos falando da Mata Atlântica. Nesse artigo, você vai conhecer um pouco mais sobre essa floresta, bem como, também, algumas informações bastante úteis sobre as araucárias. Vamos lá?
A Mata Atlântica
A Mata Atlântica nada mais é do que um ecossistema que está presente no nosso território. Segundo pesquisadores e historiadores, o bioma se formou quando os continentes já tinham uma configuração próxima ao que existe hoje, tendo a ocupação humana sido registrada por aqui há mais de dez mil anos. Era uma região com uma intensa vegetação, mas que, com o avanço da colonização humana, que se intensificou com as grandes navegações que ocorreram durante o século XVI, teve o seu panorama seriamente mudado, o que contribuiu muito para que a vegetação hoje pudesse contar somente com 15% da formação original.
Com uma extensão original que abraçava grande parte do Sul, do Sudeste e de uma parte do Nordeste, a Mata Atlântica apresenta diversas características que a posiciona como sendo um dos biomas mais ricos do mundo, ficando atrás somente da floresta amazônica.
Mata Atlântica
A mata atlântica é tão importante para o ecossistema brasileiro que vários órgãos de defesa do meio ambiente já acionaram diversos tipos de mecanismos com o intuito de fazer com que as particularidades de cada região da floresta sejam preservados de modo que a fauna e a flora não sucumbam perante as ações humanas dentro da floresta.
Localização
Como já dito, ela é, praticamente, o bioma do sul brasileiro, se estendendo pelos estados de Minas Gerais, São Paulo, Rio de Janeiro, Espírito Santo e alguns locais da Bahia e de outros estados nordestinos. A grande parte do bioma atlântico que ainda resiste de pé estão fragmentadas pelo território brasileiro, sendo muitos deles localizados em reservas estaduais e federais criados com o intuito de realmente proteger essa parte do meio ambiente que já fora tão castigada antes.
Desde 1820, a Mata Atlântica é alvo de pesquisas, com o intuito de definir a sua importância no cenário nacional, bem como, também, para poder definir quais os usos que ela pode vir a ter sem que ela pudesse ser danificada para tal.
A maioria das árvores presentes na mata atlântica são as comuns de uma floresta tropical. Só que, no Sul, é bastante comum a presença de uma árvore que destoa um pouco das demais: as araucárias.
As Araucárias
As araucárias são árvores que, apesar de encontradas com maior frequência no território sul do Brasil e em outros países fronteiriços com essa região do nosso país, ela também pode ser detectada em São Paulo, no Sul de Minas Gerais e em partes do Rio de Janeiro. Os pesquisadores apontam que sua origem se deu há mais de 200 milhões de anos, época onde o território americano ainda estava fixado ao continente africano, tanto é que essa espécie de árvore também é frequentemente encontrado por lá.
Preservação
Parque das Araucárias
Apesar de ser uma árvore imensamente popular, ela não é muito conhecida, ainda, pela ciência, que passou a estuda-la com mais afinco depois de que as pesquisas começaram a indicar que ela pode ser utilizada para várias demandas da sociedade. Além disso, o estudo dessa árvore é de extrema importância, haja visto que a sua preservação está muito arriscada no nosso país por conta de problemas relacionados ao uso indiscriminado da Terra e o consequente desmatamento que os locais onde essa árvore se encontra estão sofrendo ultimamente .
