É muito comum notarmos em ambientes onde a flora e fauna originais foram degradados, o cultivo de plantas que não são originárias daquele local. Ou seja, não são espécies nativas e sim foram cultivadas para recriar uma paisagem ou mesmo um processo de reflorestamento local.
Teoricamente, toda espécie de plantas e, mais comumente, as hortaliças e frutas trazidas de outros países, são chamadas plantas exóticas. O pêssego, que é originário da China, o tomate, de origem dos Andes e o milho, a batata, a abóbora espécies autóctones das Américas, são encontrados na Europa. Portanto, nesses países, essas trata-se de plantas exóticas.
O cuidado que se deve ter ao introduzir uma espécie não nativa é com a própria flora e fauna local, pois esta pode sofrer deterioração, perdendo espaço para as trazidas de fora. Pode ocorrer também, o que chama de hibridismo, quando as sementes de uma espécie nativa se mistura com a exótica, dando origem a outra planta diferente das duas.
Mas raramente, pode ocorrer a extinção da espécie nativa quando a planta exótica é cultivada em larga escala, o que pode comprometer o equilíbrio do ecossistema local.