O meio ambiente sempre foi um dos maiores orgulhos do nosso planeta. Isso se dá, basicamente, por esta ser a responsável pela origem de toda a vida presente em nosso planeta, tanto a fauna, flora e, inclusive, a nossa vida. É claro que, para que chegássemos até aqui, foram necessários milhares e milhares de anos para que a evolução pudesse criar os primeiros microrganismos na água, até que se transformaram em espécimes mais complexas e foram os ancestrais dos animais e nossos propriamente ditos.
Só que, embora a natureza seja muito importante para o sustento da vida por aqui muitas pessoas ainda não conseguem entender essa importância (ou entendem e ignoram), realizando ações que deixam a natureza cada vez mais debilitada, como a exploração desenfreada, sendo que esta atividade vem sendo realizada dessa forma desde que os Europeus chegaram até as terras desconhecidas que viriam a se transformar na América: quando chegaram por aqui, ao notarem a grande possibilidade de exploração dos recursos naturais, dos minérios, metais e pedras preciosas, na qual um povo muito inocente que fazia a sua guarda, os Europeus colocaram em prática os seus planos de exploração, na qual consistiu na escravização/dizimação dos povos nativos, bem como, também, num processo de destruição da natureza que foi o pontapé inicial para os problemas que vivenciamos hoje.
Atualmente, muito vem sendo discutido pelos líderes das nações, sobretudo as das mais desenvolvidas, na intenção de desenvolver tecnologias que tenham grande possibilidade de corrigir os problemas causados pela exploração atual, tais como medidas para baixar a emissão de gases poluentes, bem como, também, programas para a limpeza de rios e afluentes que possam estar contaminados com lixo, programas para a reimplementação de espécies animais e vegetais nas florestas, entre outras medidas.
O contanto entre o ser humano e a natureza sempre foi muito íntimo, não é verdade? E com a urbanização, há de se concordar que essa aproximação ficou cada vez mais difícil. No entanto, são muitas as pessoas que não decidem cortar essa relação: para isso, adotam animais de estimação, plantas, flores, enfim. E, no nosso artigo de hoje iremos falar um pouco sobre as Samambaias, plantas estas que estão sempre presentes no nosso cotidiano. Vamos lá?
A Samambaia
A Samambaia nada mais é do que uma planta que faz parte das pteridófitas, possuindo tecidos vasculares conhecidos por xilema e floema, tendo folhas verdadeiras e também não se reproduzindo por meio de flores ou sementes, mas sim por esporos.
História
Não se sabe ao certo quando a samambaia surgiu ou se diversificou. O que se sabe, porém, é que ela pode ter começado o seu processo de variação no período Devoniano, o qual aconteceu há 400 milhões de anos. Se engana quem achava que a samambaia era apenas mais uma planta a surgir em nosso planeta. Lembre-se que tudo na vida há um propósito. Elas foram mais do que essenciais para a ocupação terrestre dos animais, além de ser um dos caminhos para o desenvolvimento de outras plantas e de florestas no período carbonífero, já que as samambaias foram importantes para fertilizar a terra.
Elas se dão muito bem em zonas tropicais, subtropicais e temperadas. Só no Brasil, para se ter uma ideia, já foram catalogadas mais de mil espécies de samambaias. Elas também apresentam uma estimativa de vida diferentes das outras plantas, desde que sejam respeitados alguns fatores relacionados à umidade, Ph, entre outras.
O Benefício para a Ciência
Benefício das Samambaias
As pesquisas em torno da Samambaia estão retornando cada vez mais resultados surpreendentes: desta vez, descobriu-se que uma variação da Samambaia, que é encontrada aqui, inclusive, pode ser utilizada para a biorremediação de áreas que estejam contaminadas com arsênico. Vale a pena lembrar que esse tóxico é encontrado em produtos utilizados na agricultura com o objetivo de eliminar pragas, mantendo-se no alimento, bem como, também, na terra e na água. A pesquisa indicou que a samambaia tinha o poder de fazer com que o arsênico fosse armazenado em seus tecidos vasculares, deixando a área limpa.
A samambaia se caracteriza como uma planta com uma espécie de caule fino, no qual sustenta várias outras folhas que apresentam os tecidos vasculares, bem como também os esporos conhecidos.
Atualmente, a samambaia pode ser encontrada tanto na natureza, em sua forma selvagem, quando na casa das pessoas, por conta de sua relativa facilidade em se adaptar aos lugares. Porém, o maior inimigo dessa planta não é a sua escolha para ser uma planta doméstica e sim o desmatamento, que faz com que o seu habitat natural seja atacado ferozmente, acarretando em diversos problemas para a sobrevivência da planta em seu próprio local de origem.
Como Cuidar de Uma Samambaia?
Cuidando de uma Samambaias
Como já dito anteriormente, a samambaia mão é uma planta com grandes exigências. Estando em um ambiente tropical, subtropical ou temperado já ajuda muito a manter a planta com um aspecto saudável e bastante forte. Outra coisa que você deve ter em mente é que você cuida, praticamente, de um fóssil vivo, já que a samambaia é a planta mais antiga do planeta.
Diferente de muitas outras plantas, a samambaia tem uma preferência ímpar pelo sol fraco, preferindo também um solo mais úmido. Alguns floricultores ainda brincam fazendo uma analogia com uma criança: se a samambaia ficar molhada muito tempo, ela irá “reclamar”, assim como uma criança chora quando passa muito tempo nessa situação. Nesse caso, a água que ficar no prato decorrente do escorrimento desta da planta deve ser retirado imediatamente.
Por conta disso, é necessário buscar um lugar na casa onde o sol não seja muito carrasco, bem como, também não exista correntes de ar ou ventanias excessivas, já que essas irritam a planta e, consequentemente, faz com que suas folhas caiam. Ao regar a planta, faça diretamente no seu substrato, sem regar a sua folhagem, pois a planta costuma “abortar” folhas que estejam encharcadas demais.
Regar de forma frequentemente também é indispensável: para observar se a terra está úmida, coloque o dedo nela e retire. Se o seu dedo sair sujo é um indicativo que está tudo bem e que a rega não é necessária por ora.
