Não é novidade para ninguém que os jardins são a alma de uma residência. Quando são bem planejados, eles levam muito mais do que decoração: eles trazem um aroma mais renovado ao local, deixando mais leve e equilibrado o ambiente, em conjunto com o cimento do urbano. Além disso, todos sabem que ter a natureza tão próximo de nós é vital para que possamos crescer em harmonia com tudo aquilo que é ser vivo, desde a flora até a sua fauna.
Enfim, pelo visto, ter o meio ambiente sempre próximo de nós é muito bom, tanto para a saúde mental quanto para a nossa saúde física. E, graças aos avanços tecnológicos, isso se torna cada vez mais possível, com técnicas especiais para poder criar jardins com plantas exóticas, bem como, também, com animais mais diferentes do meio.
Mas, se você é uma pessoa que não se dá muito bem como bichos, e, em compensação, ama plantas e flores, pode pensar muito bem em ter um jardim em sua residência. Isso pode ser feito de várias maneiras, dependendo, é claro, da sua disponibilidade de tempo e de terreno, logicamente.
Você já deve ter ouvido falar da profunda relação humana com o meio ambiente, isto é, de como ele conseguiu moldar a realidade da natureza para as suas próprias necessidades ( e como isso afetou radicalmente a vida de diversos seres vivos). Felizmente, isso não era feito somente por questões econômicas: em algumas vezes, tinha viés puramente estético. E é sobre isso que iremos falar no nosso artigo de hoje: as cidades jardim, que, em específico, será falado um pouco mais sobre os Jardins Suspensos da Babilônia. Além disso, alguns dados interessantes sobre essa cidade também serão repassados. Vamos lá?
A Cidade da Babilônia
A cidade da Babilônia, talvez, seja uma das mais conhecidas de todo o planeta. Isso porque, segundo os historiadores e pesquisadores, foi lá que os primeiros seres humanos se organizaram como uma sociedade forte e bem estruturada, com diversos níveis hierárquicos (alguns acreditam que eles sejam os povos mais antigos do planeta, inclusive mais antigos que os povos mesoamericanos). Ela fica localizada na bacia do Rio Eufrates, na Mesopotâmia, sendo situada a cerca de cem quilômetros da cidade de Bagdá, no Iraque. Em duas oportunidades distintas, a mesopotâmia foi a principal potência da Mesopotâmia, sendo considerada, inclusive, a maior cidade do mundo naquela época, ocupando uma área de dez quilômetros quadrados, que era toda cercada por imponentes muralhas.
Segundo os pesquisadores, lá se encontravam, também, as mais impressionantes esculturas e construções da antiguidade, o que anima diversos historiadores a buscarem saber um pouco mais sobre a cultura desse povo.
Muitos acreditam que o status adquirido pela cidade naquela época se deu muito por conta da fertilidade da terra, que era propiciada graças ao poderoso Rio Eufrates. Estima-se que foi a partir do século XXVI antes de Cristo que a primeira comunidade humana começou a habitar o local. Desde então, a cidade foi se desenvolvendo e se desenvolvendo, até se tornar uma potência na região. Por conta das riquezas naturais e de conflitos externos e internos, a cidade sofreu diversos ataques de diferentes povos, que ora tomavam o poder para si ora saqueavam os moradores e, também, os governantes daquele local.
A Cidade E Os Seus Diversos Status
Durante muito tempo, também, a cidade ganhou e perdeu status, passando de potência para cidade comum como as outras, passando, novamente, para uma autarquia federal até ser rebaixada novamente, e assim se seguiu, até que o seu desaparecimento precoce fez com que muitos livros, inclusive a Bíblia, que é o livro mais vendido de todo o mundo, tratar a história da cidade como se fosse um mito moderno. No entanto, diversos estudos realizados na área, bem como, também, pesquisas arqueológicas revelaram as ruína da cidade que, hoje, é aberta para a visitação.
Um dos elementos mais notáveis da cidade são os seus supostos jardins suspensos que, até hoje, não encanta somente a história, mas todos aqueles especializados em decoração e os amantes de jardins. Confira um pouco mais sobre a história desses jardins a seguir:
Os Jardins Suspensos da Babilônia
Por ser uma cidade muito admirada na antiguidade, é natural que se queira saber muito sobre esse local. Não foi muito difícil descobrir, portanto, diversas referências a possíveis jardins suspensos, espalhados pela cidade. Quando se fala em jardins suspensos, muitas pessoas acreditam que são plantas que estavam presentes em vasos suspensos no ar. Mas, nesse caso, estamos falando de construções imponentes, que carregavam consigo diversos tipos de plantas, que poderiam estar a muitos metros de altura.
Tamanha é a sua importância para a arquitetura mundial, os jardins suspensos babilônicos são considerados como a sétima maravilha do mundo antigo. Os historiadores e pesquisadores buscam entender quais foram as técnicas utilizadas para a construção desses jardins, bem como, também, se a engenharia daquela época era tão crível a ponto de conseguir executar um trabalho de tamanha complexidade como este.
No entanto, alguns locais desconfiam da real existência desse tipo de jardim. Há quem diga que isso não passou de um delírio romântico de um conhecido dramaturgo grego; já outros, acreditam que os jardins suspensos da babilônia não passaram de prédios com plantas em suas sacadas.
Existiu Ou Não?
O mais perto que se chegou, até hoje, sobre a existência ou não dos jardins suspensos da Babilônia foi um buraco encontrado em uma escavação, ainda com água. Aferindo a sua profundidade, descobriu-se que o buraco era artificial, alcançando muitos metros de profundidade. Com isso, interpretou-se que esse era um poço onde a água destinada para esses jardins suspensos era bombeada.
Alguns documentos escritos por autores da época, indicam que os jardins suspensos foram construídos durante o governo do imperador Nabucodonosor II, algo em torno de 605 a 542 antes de Cristo. Diz ainda que a construção desses tipos de monumentos visava atender a elite da cidade, que buscava uma maior harmonia na decoração da cidade.
Verdade ou não, o fato é que os Jardins Suspensos da Babilônia teriam desaparecido ainda no primeiro século pós o nascimento de Jesus Cristo.