Com certeza todos já se deparam com elas, mas poucos conhecem seu nome. Elas possuem cores variadas e são rasteiras. Muito comuns em canteiros de cidades e paisagismo de edifícios. Estamos falando das prímulas, uma das flores prediletas da Rainha Vitória, da Inglaterra. O nome científico desta espécie é Oenothera biennis, enquanto o nome prímula vem do latim que significa primeira, por ser uma das primeiras plantas a florescer na primavera. Os jardins de prímulas costumam ser muito apreciados, principalmente, pela variação de cores das flores, que podem ser vermelhas, amarelas, roxas, brancas e alaranjadas. Elas são cultivadas com facilidade e se adaptam a ambientes com pouca irrigação.
O principal cuidado com esta planta é o de não deixá-la sob exposição solar intensa, pois as folhas e flores aveludadas são muito sensíveis ao calor. Em geral, as prímulas são sensíveis às condições climáticas extremas. Sendo assim, recomenda-se que elas sejam protegidas do vento e do ar condicionado, que reduz o tempo de vida das flores. Quanto ao solo, precisa ser úmido, embora ela demonstre boa resistência à escassez de água. Embora muitos acreditem que a prímula é originária da Ásia, sabe-se que ela é proveniente da América do Norte e foi levada para a Europa pelos Ingleses. Segundo a história, as prímulas agradaram tanto a Rainha Vitória, que foram utilizadas em larga escala para decorar jardins e praças na Inglaterra.
Além da decoração, as prímulas são famosas por seu uso na culinária e medicina. Algumas espécies possuem pétalas comestíveis, que são, geralmente, acrescentadas em saladas. Por conta de seu uso medicinal, a prímula é conhecida em diversas regiões por nomes diferentes, entre eles prímula da noite, panaceia de rei, salgueiro noturno e estrela da noite. O óleo extraído da semente da planta é rico em ômega seis, e é utilizado contra inflamações. Na indústria cosmética, este óleo é utilizado em diversas composições de rejuvenescimento da pele. Segundo estudos, ele combate o envelhecimento precoce. O importante é ressaltar que existem mais de cem espécies de prímulas e nem todas são aproveitadas pela medicina. Enquanto algumas podem ser utilizadas em medicamentos laxantes e no tratamento de esclerose múltipla e esquizofrenia, outras são extremamente venenosas.
Ou seja, todo e qualquer medicamento precisa ser receitado por um médico. É claro que a fama medicinal das prímulas também gerou lendas a respeito da planta. Segundo a lenda que gerou o nome da planta, São Pedro, guardião das portas do céu deixou cair seu molho de chaves, que veio parar na terra. Estas chaves se tornaram raízes que deram origem à planta. Olhando para as prímulas é possível notar que elas possuem o aspecto de um molho de chaves e, por supostamente terem vindo do céu, foram as primeiras a florescer na primavera, portanto receberam o nome de prímulas.