Acidantera: A Bulbosa Preferida dos Jardineiros

A primavera é uma época em que os campos estão totalmente preenchido por flores das mais diversas espécies. Os tons, as cores e os perfumes aparecem sob os gramados, muros, renques, pátios, varandas, grandes e pequenos jardins. Porém, nenhuma é tão exuberante quando a Acidantera, que desenvolve as suas flores em diversas épocas do ano, sendo uma espécie bastante incomum. Comparada a outras plantas, a que mais se aproxima de tanta beleza é a  palma-de-santa-rita (Gladiolus hortulanus). Para conhecer tudo sobre a Acidantera, incluindo a suas mais variadas formas de cultivo, não deixe de ler este artigo!

Acidantera: A Bulbosa Preferida dos Jardineiros

Acidantera: A Bulbosa Preferida dos Jardineiros

Informações Importantes

Apesar do seu nome científico ser Gladiolus murielae, a espécie possui diversos sinônimos titulares: Gladiolus callianthus, Acidanthera murielae, Acidanthera bicolor, Ixia quartiniana e Sphaerospora gigantea. Além dos nbomes dados por pesquisadores, a planta passou a ser conhecida sob diversos títulos em toda a sua popularidades. São eles: Acidantera, Gladíolo-da-abissínia, Flor-pavão. É da família Iridaceae e se incluis nas categorias  BulbosasFlores e Flores Perenes, tudo por causa do seu ciclo de vida considerado também perene. Os melhores climas para o seu cultivo incluem o MediterrâneoSubtropical e o Tropical.

Origem

Os primeiros registros da espécie foram feitos no continente africano. A espécie passou a se desenvolver majoritariamente em países como  Etiópia e Malawi.

Origem

Origem

Características Botânicas

A acidantera é uma espécie considerada herbácea e bulbosa, parente bem próxima da espécie palma-de-santa-rita, até mesmo porque as suas florações são extremamente parecidas. O que as diferem praticamente é a coloração de suas pétalas. Na primeira, as flores costumam ser mais claras e neutras. Na última, as flores são, na maioria das vezes e dependendo das variantes, rosas ou alaranjadas, puxando para o tom salmão.

Flores

A flor da Acidantera é uma das mais exuberante que existem em qualquer território. Ela é bastante delicada, possuindo pétalas bem grandes e que, em formato, podem até de assemelhar às espécies conhecidas como copo-de-leite ou até mesmos aos lírios. A coloração é, na maioria das vezes, branca, com um miolo puxado para o marrom ou para o roxo bem escuro. Dependendo da variação da planta, o miolo da flor pode ser alaranjado também. As flores da espécie possuem um perfume bastante característico e que pode ser sentido de longe. O perfume acaba atraindo diversos insetos e a sua beleza chama borboletas e abelhas para concluir a polinização da planta. O cheiro da planta começa a ser tornar ainda mais forte durante à tarde, mas não incomoda o olfato dos seres humanos. Os bulbos, onde a floração começa a ocorrer, são do tipo cormo. Em diversas épocas do ano, a floração pode ocorrer em diversas épocas do ano se o jardineiro adotar uma técnica bem simples: manter o bulbo bastante refrigerado até a época desejada. Se for para deixar as flores da espécie se desenvolverem naturalmente, espere até a primavera, verão ou outono que é quando ela começa a desenvolver a suas flores brancas.

Flores

Flores

Folhas

As folhas são extremamente longas e muito lineares. Sua coloração é bastante comum, puxada para o verde escuro, mesmo sendo um tom mais opaco do que de muitas espécie por ai. A sua textura também é considerada muito opaca.

Folhas

Folhas

Paisagismo

Como as suas folhas e flores são consideradas extremamente exuberantes, a espécie Acidantera pode ser usada no paisagismo. A planta pode formar belos maciços e bordaduras, podendo se fazer um verdadeiro mix com outras espécies semelhantes e de preferência bulbosas. A visão pode ser agradável com esta mistura feita em escada, combinando tons diferentes entre as espécies. Para sanar muitas dúvidas, vale lembrar que a acidantera pode ser planta junto com tantas outras espécie em um mesmo espaço, já que ela não se torna invasiva, nem mesmo pelo seu método de multiplicação. Para uma floração mais longa, procure plantar a planta em sucessão com as outras bulbosas. A espécie fica ótima em vasos e também em jardineiras. São consideradas bulbosas rústicas, próprias para design de exteriores e até mesmo interiores. Seu cultivo é considerado simples e pouco trabalhoso, o que encanta ainda mais os mais diversos tipos de jardineiros e botânicos. É interessante perceber que a Acidantera pode ser plantada como uma flor-de-corte, podendo formar posteriormente lindo arranjos e buquês.

Formas de Plantio

Como qualquer flor que se preze, a Acidantera adora os raios solares incidindo sobre as suas folhas e florações. O solo deverá estar extremamente fértil, repleta por matéria orgânica da melhor qualidade, prestando sempre muita atenção ao processo de adubação. Não tolera solos encharcados, mas o território deve ser bem drenável, realizando regas de forma constante para o bom desenvolvimento da planta. A Acidantera também não cresce bem em solos argilosos por causa dos seus bulbos do tipo cormo. Nestas condições, os bulbos costumam apodrecer facilmente. Fazendo grandes canteiros, de forma que eles fiquem altos, facilita na boa drenagem da planta. Assim, ela irá se desenvolver de forma eficaz. Vale a pena plantar os cormos entre 7 a 10 cm de profundidade  com um espaçamento de no mínimo 20 cm entre eles. Quando a planta começa a amarelar, é bom lembrar de recolher os bulbos do tipo cormo. Também corte a folhagem fora para buscar uma floração nova em folha. Lave os cormos e os deixe secar à sombra em algum local que seja arejado e bastante seco. Os bulbos devem ser guardados em locais frescos, podem ser refrigerados posteriormente. Eles também devem estar super protegidos de possíveis desidratações  Por isso, não deixe de fazer a irrigação correta da planta e muito menos de seus preciosos bulbos.

Propagação

A forma de multiplicação da Acidantera é bastante simples, se assemelhando à diversas espécies da mesma família.Ela se propaga  por separação dos pequenos cormos ou bulbos que começa a se separar e se formar junto ao cormo-mãe. Isso ocorre após o período vegetativo da espécie, ou seja, quando está na época da colheita até mesmo com o intuito de favorece-la.

Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

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Categoria(s) do artigo:
Flores

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