Estamos rodeados de natureza por onde quer que andemos, não é mesmo? E isso não é ruim em nenhum aspecto: quanto mais o meio ambiente estiver de nós, mais garantia de saúde nós temos. A urbanização que o mundo passou nos últimos 200 anos fez com que grande parte das florestas desaparecessem, levando consigo os animais e, posteriormente, um pouco da saúde humana também. Felizmente, a sustentabilidade está cada vez mais entrando na pauta das nações e empresas.
O que se espera é que a consciência sobre a importância de se preservar o meio ambiente entre cada vez mais na cabeça das pessoas. É uma tarefa difícil, realmente. Mas todo o esforço para que isso seja alcançado é válido. O Brasil, por exemplo, é o país que deveria liderar essa mudança global. E o porque disso? Basicamente, o nosso país é o que é o mais rico em questões de recursos naturais: temos a maior quantidade de água doce do planeta, bem como, também, a presença da maior floresta tropical do mundo: a Amazônia. Nem é preciso dizer a importância que ela apresenta para o meio ambiente mundial, né?
Depois de alguns anos de medidas adotadas para diminuir a exploração ambiental da floresta, a Amazônia voltou recentemente às manchetes, nos quais os índices de desmatamento da região voltaram a ficar alarmantes, chamando a atenção de autoridades internacionais, bem como também artistas e celebridades de todos os calibres, como Madonna, que chegou a cobrar ações governamentais para que esses problemas pudessem ser solucionados o mais depressa possível.
E, já que estamos falando sobre o meio ambiente, vamos conhecer um pouco mais sobre uma espécie bastante interessante de planta: o Aroide ou, como é popularmente conhecida, a Flor Pé de Elefante. Vamos lá?
O Pé de Elefante
Quando alguém se depara pela primeira vez com uma planta de “pé de elefante” logo percebe o porque de ele ganhar essa alcunha tão peculiar. Ele tem uma base muito larga e, a partir do momento que o seu caule cresce, ele começa a ficar mais fina até chegar ao seu topo. Algumas outras pessoas cogitam falar que ela se assemelha com um pé de rabanetes. Porém, o consenso de que essa é uma planta bastante chamativa – do ponto de vista decorativo – é geral.
As suas folhas brotam no topo dos galhos, como um verdadeiro chafariz de cor verde e, na maioria das vezes, caem para baixo, escondendo a maior parte do tronco. Ele, por sua vez, apresenta diversas rugosidades que lembram muito a de uma pata de elefante. Algumas pessoas dizem ainda que a diferença de uma planta dessa para um elefante de verdade é, justamente, a falta de uma tromba.
Mas, qual é o objetivo da base maior do pé de elefante? Basicamente, a função desta é a mesma das plantas que são consideradas “suculentas”: o acúmulo de água para períodos de estiagem que ela possa vir a sofrer. Foi uma evolução bastante importante para a sobrevivência da espécie, já que ela é originária da região nordeste do México, conhecida pelo clima árido que ela apresenta: as chuvas são bastante poucas e as temperaturas, como é de se esperar, muito altas.
Por causa do seu formato, o pé de elefante poderia ser muito bem classificado como uma palmeira, não é verdade? Mas ela é classificada, na verdade, como um arbusto, que pode atingir até 5 metros de altura. As plantas que já tiverem uma idade mais avançada costumam produzir flores no alto das folhas, que se aglomeram e costumam ficar no ponto mais alto da copa. São agrupadas em uma fina e discreta haste.
Como Se Deve Cultivar o Pé de Elefante?
A planta se mostra bastante lenta para se desenvolver. Dessa maneira, ela é cultivada como uma planta de vaso, tendo sempre a disposição a luz solar ou, se possível a meia sombra, no qual a sua decoração pode ser feita em quintais, pátios ou sacadas.
Se você tiver o interesse de plantar uma ainda jovem, é necessário preparar a terra da seguinte forma: usar partes iguais de terra e de adubo, de forma a enriquecer ainda mais a base que irá receber a planta. Quando for colocar a muda no local, deve-se tomar o cuidado para não enterrar demais o tronco, já que isso pode acabar atraindo diversos tipos de bactérias e fungos que prejudicam o desenvolvimento da planta.
É bastante importante que o vaso seja mantido em um ambiente onde haja ventilação constante, sem a necessidade de uma rega constante – apenas quando o solo apresentar-se seco entre uma rega e outra. Talvez estejamos diante da primeira diferença entre o pé de elefante e o elefante: a planta não gosta nadica de ficar no meio do barro. E, por falar nisso, é bastante importante que o vaso em que ele for colocado disponha de furos em sua base, para que a água não se acumule e ela possa sair no fundo.
Aqui vai mais uma dica importante: se for possível, opte por plantar o pé de elefante em um vaso de barro, já que ele pode ajudar a absorver a água que é utilizada na rega e, dessa maneira, consegue manter a planta saudável para tudo o que vier.
Outra coisa é que devemos ter um cuidado ao manusear a planta, principalmente suas folhas. É que elas apresentam bordas serrilhadas que, quando manuseadas, podem acabar machucando.
Como já dito no início, a pata de elefante demora muito para crescer. Dessa maneira, é sempre plantada em vasos. Quando esse espaço de crescimento é delimitado para ela, raramente ela se desenvolve mais do que isso. Dessa forma, o seu translado para o solo ou para um vaso maior é quase que inexistente. Só que, para que isso não aconteça, é necessário podá-la para mantê-la sempre pequena.
O Jardim
Todos sonham em ter um jardim para chamar de seu em casa, não é mesmo? E, realmente: dispor de um cantinho para suas plantas e flores realmente chamam a atenção de qualquer pessoa. Só que o problema nisso tudo é que, por mais que pareça simples, é bastante necessário que haja um planejamento para que essas plantas possam ter o mínimo de condição para se desenvolver e crescer de forma saudável.
Antes de tudo, é bastante importante que se faça um estudo na sua casa procurando o melhor lugar de instalação do seu jardim, Para isso, você deve ter em mente qual tipo de planta que deseja colocar nesse jardim. E, aí, procurar suas necessidades básicas, tais como luz solar, água, entre outros. E o lugar onde ela for plantada conta muito para isso.
Definido o local de plantio, é hora de preparar o solo para tal: abra um buraco de um metro de comprimento nos lados, com uma profundidade de 40 centímetros. Com a terra retirada, faça uma mistura com um fertilizante ou adubo, de maneira que ela possa ser um substrato rico em nutrientes para as plantas que irão crescer por ali. Depois disso, coloque no fundo um pouco de cascalho ou cascos de madeira, um parte com a terra já nutrida, outra de areia e, novamente, uma parte com terra nutrida. É dessa maneira que você irá criar um subsolo pronto para receber as suas plantas.
Só que é importante avisar que as plantas não podem ser colocadas diretamente nesse substrato. É importante que elas sejam plantadas em vasos pequenos até que consigam se desenvolver e, dessa maneira, adquirir uma maior resistência. Quando as suas raízes começaram a se apresentar bem resistentes, é hora de transferi-las para o solo preparado por você. Coloque em buracos cuidadosamente cavados por você e tenha a noção de plantar as mudas em espaços que sejam suficientes uma pras outras, sem a necessidade de sufocar as plantinhas. E, assim, você irá conseguir fazer o jardim que sempre sonhou e, claro, ter o cuidado necessário para mantê-lo sempre belo.