A Malva-Rosa: Uma Espécie Medicinal

Existem plantas pelo mundo que não deixam de ter uma grande beleza natural, com flores bem vistosas, coloridas e com folhagem que servem para uma ornamentação simples, porém bastante chamativa. Mesmo com todas as características de paisagem que estas espécies podem ter, nada é mais importante do que as suas propriedades medicinais e que fazem toda a diferença dentro das etapas de cultivo. Muitos jardineiros plantam tais espécies apenas por ter esta qualidade a mais. Conheça agora, neste artigo, a bela Malva-Rosa, uma planta com propriedades medicinais e uma beleza exuberante!

Informações Importantes

A Malva-Rosa tem lá os seus encantos e quando foi descoberta, passou a ser cultivada de imediato em alguns países, especialmente os asiáticos, que abrigam milhares de quilômetros de malva-roa em alguns canteiros particulares e públicos. Seu nome cientifico, Alcea rosea, não fornece informações importantes sobre a espécie. Porém, os diversos nomes populares dados para a planta podem inúmeras uma série de características. São eles: Malva-rosa, Alcea, Altéia, Malva-da-índia, Malva-real e Malvaísco. É da família  , mas está inserida em uma porção de categorias como as seguintes:  e , devido as suas características naturais e medicinais.

Malva Rosa

Malva Rosa

Como a espécie é nativa da China e do Japão, alguns climas estão mais propensos ao seu desenvolvimento saudável. São eles:  e . Assim, a planta pode chegar a atingir desde valores mínimos de altura, até os mais elevados como por exemplo  e . É considerada uma espécie de médio porte, utilizada em diversos locais de plantio. Para fazer com que o seu desenvolvimento seja normal, basta coloca-la em lugares onde bata sol quase todos os dias, até porque seu ciclo de vida é bienal.

Descrição

Como já era de se esperar, até por causa das suas categorias, a malva-rosa é uma planta herbácea e de ciclo de vida bienal, ou seja, de dois em dois anos ela se renova junto com a sua forma de cultivo. A espécie é conhecida pelo seu florescimento vistoso, onde brotam belas flores avermelhadas que dependendo da sua variação, podem se mesclar com um rosa mais forte, lembrando um vermelho bem diferente e mais claro. Para uma florífera, seu porte pode ser considerado alto ou médio, dependo da altura alcançada durante o seu amadurecimento.

Folhas

Apesar de ter um padrão secundário no que diz respeito a sua ornamentação, as folhas tem formato bastante interessante. As característica das mesmas são as mais diversas: são cordiformes e lobadas, pubescentes, ásperas, rugosas e de coloração verde-claras. Quando vão se aproximando do topo da planta, onde as primeiras flores começam a surgir, as folhas ficam mais estreitas e finas, diferente dos formatos que surgem na base da malva.

Flores

Os primeiros botões de florescimento da espécie surgem em espigas firmes e que são bem resistentes ao clima e a temperatura. Com o tempo, vão se tornando eretas e altas até adquirirem sua coloração comum. As florações dificilmente dependem de um tutor para sustenta-las, por mais que seus caules sejam um pouco longos. As espigas nas quais os primeiros brotos começam a surgir fazem o papel de suporte das belas flores avermelhadas da malva-rosa. Suas pétalas podem ser simples ou dobradas e tudo depende da forma de cultivo de cada variação, até mesmo no que diz respeito ao aparecimento de determinadas cores. Além de possuírem tais características principais, a flora da Malva-Rosa pode possuir margens lisas, recortadas ou crespas. A coloração pode ser amarela, violeta, branco e até mesmo tons bem escuros como o preto em alguns casos raros de cultivo. As flores começam a aparecer no inverno, como ocorre em poucas espécies, mas se estende até a primavera com flores bonitas, atraentes, perfumadas e muito vistosas.

Paisagismo

A Malva-Rosa também serve para o paisagismo, já que é uma florífera muito luxuosa, usada em quintais, varandas, pátios e até mesmo vasilhames simples, em locais mais caseiros ou em lugares mais amplos, com movimento de pessoas. Pode ser cultivada para formar belos maciços e bordaduras mais altas, enfeitadas com outras espécies mescladas, das mesmas categorias para um melhor cultivo. Ela também pode ser colocada em meio a muros ou qualquer suporte externo para criar um aspecto de trepadeira, já que seu crescimento vai ser orientado por todo o suporte. A espécie combina muito com estilos clássicos, relembrando uma arquitetura mais antiga e uma paisagem que traz o passado a tona.

Apesar de ser uma planta bienal, ela é cultivada ano após ano, pois é no segundo que ela começa a perder a sua verdadeira beleza segundo alguns especialistas no ramo. Sua facilidade de propagação faz com que ela mesma renove o seu ciclo de desenvolvimento que geralmente pediria um replantio na época do outono. Assim, a espécie consegue formar as suas próprias colonias com o passar dos anos, não se tornando invasiva em jardins ou canteiros.

Formas de Cultivo

Deve ser colocada sob sol pleno, de forma isolada ou mesclada com outras espécies de mesma categoria. O solo deverá estar muito fértil, bem drenado, com muita matéria orgânica na cova de cultivo e um pouco de adubo para a fertilização. Além disso, o solo deverá estar bem curtido, estercado e irrigado de forma controlada para não encharcar as raízes da espécie. Escolha locais de clima ameno para iniciar o cultivo, apesar de que a espécie tolera um certo limite de temperaturas mais baixas do que o normal. Se mustiplica através de sementes como diversas plantas da sua família.

Características Medicinais

A espécie é indicada para as enfermidades e sintomas liostados abaixo:

  • inflamações do aparelho digestivo
  •  afecções respiratórias
  • tosse e sintomas da asma
  • inflamação de mucosas em geral
Curiosidades

Curiosidades

As propriedades medicinais da espécie são diversas incluindo as que estão listadas logo abaixo:
  •  antiinflamatória
  •  expectorante
  • estimulante
  •  emoliente
  •  calmante
  •  laxante
As partes mais utilizadas para produzir medicamentos naturais para tais sintomas e doenças são as flores, as folhas e muitas vezes as raízes que são eficazes na fabricação de chás, juntamento com a sua folhagem.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva

Gostou? Curta e Compartilhe!

Categoria(s) do artigo:
Informações

Artigos Relacionados


Artigos populares

Comentários

  • Parabens Jessica, sua informação bate com que minha avô me ensinou.

    Ismael 10 de abril de 2014 7:15 Responder

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *