O meio ambiente é o principal meio de sustento de todos os seres vivos que estão perambulando por aqui. E isso não é novidade nenhuma, haja vista que, se a natureza entrar em colapso por qualquer motivo, pode dizer que toda as vidas também estarão fadadas à extinção.
Por conta da grande importância que a natureza apresenta para o equilíbrio da vida na Terra, muitos países começaram a fazer campanhas para poder proteger as reservas ambientais que o mundo ainda possui, tentando tomar todo o cuidado possível para poder fazer com que essas florestas que, em sua maioria, são virgens, possam se manter assim e, dessa maneira, proteger a flora e a fauna presentes ali.
Com isso, a ciência está cada vez mais buscando compostos que possam ser decompostos de uma maneira mais fácil pela natureza. E, talvez, o inimigo mais mortal do meio ambiente fora a poluição é, justamente, a queima de combustíveis fósseis, tais como é o caso da gasolina e do álcool. E, para isso, diversas pesquisas estão sendo levadas a cabo para poder encontrar um composto que pudesse fazer a mesma coisa que os combustíveis fósseis e, simultaneamente, não causar muitos problemas ambientais como os demais combustíveis. E é aí que entra a mamona. Aqui, você vai conhecer um pouco mais sobre esse fruto que aqui no Brasil existe aos montes e a sua importância para a indústria. Confira.
A Mamona: Características
A mamona, que pode ser conhecida também como “carrapato” é uma planta que faz parte da família das euforbiáceas, podendo ser outros nomes em locais diferentes: na África, por exemplo, o fruto é conhecido por “abelmeluco”; já em países de língua inglesa, o seu nome é “castor bean”.
Sem pestanejar, o principal produto que é feito através da mamona é o seu óleo, que é chamado em vários lugares de óleo de rícino. As suas aplicações são diversas, principalmente na medicina popular como uma forma de purgativo. Porém, a mamona é bastante explorada pela indústria química, já que ela é o único vegetal conhecido pela ciência até agora que consegue ter uma hidroxila (OH) ligada na rede de carbono, propriedade essa que é bastante importante para vários segmentos industriais.
Além disso, o óleo de mamona têm aproximadamente 90% do ácido graxo ricinoleico, que permite com que o óleo tenha uma alta viscosidade e uma solubilidade em álcool quando exposto a baixas temperaturas.
Por conta de suas características, o óleo de mamona também pode ser empregado como uma matéria prima bem acessível para a fabricação do biodiesel. Só que, a grande maioria da produção de óleo de mamona é direcionada para outros produtos que tem um maior valor agregado na indústria.
Apesar de ter características bastante positivas para a indústria, a semente da mamona é altamente tóxica, por conta da presença da proteína ricina que, mesmo quando tratada, pode ser fatal em pequenas doses se consumida. De acordo com especialistas, três sementes de mamona são suficientes para matar uma criança; já oito sementes têm o poder de acabar com a vida de uma pessoa adulta.
Os países que detém os principais polos de produção da mamona são a Índia, a China, o Brasil e Moçambique, sendo que um dos principais países compradores do óleo de mamona são os EUA.
A Aplicação da Mamona Na Indústria Nacional
Embora grande parte do óleo de mamona produzida aqui no Brasil seja quase que totalmente exportada para fora dele, ainda existem indústrias que conseguem extrair o composto para que ele seja aplicada na própria indústria interna. Além de ser um composto importante para a produção do biodiesel, o óleo de mamona também pode ser aplicado como composto para diversos tipos de lubrificantes, principalmente os voltados para motores de aviões. O uso em compostos de freios para veículos também é um outro setor de emprego do óleo de ricina, além de ser utilizado para a fabricação de resina plástica, nos setores de cosmético, perfumaria, entre outros.
Como pode-se ver, a aplicação do óleo da ricina é bastante difundido na indústria nacional e mundial. Mas o que muita gente não saiba, talvez, é que a planta também têm um grande valor para a decoração, sendo utilizada em diversos projetos que utilizam a planta como uma das principais formas de decoração de um ambiente. É muito engraçado, já que nós brasileiros estamos acostumados a encontrar a planta em vários lugares, principalmente em terrenos baldios. Aliás: quem nunca brincou com os amigos utilizando a semente da mamona como “armamento”? Pois é. Nunca demos o verdadeiro valor decorativo que a mamona apresenta.
O Biodiesel: Sua Importância Para o Planeta
Biodiesel
Quando se fala em mamona, muitas pessoas relacionam a planta com a produção do biodiesel, embora saibamos que ela não costuma ser muito utilizada como composto justamente por não compensar muito se comparado com outros processos industriais que ela pode ser aplicada.
Um dos princípios que faz o biodiesel ser uma opção mais sustentável que os outros combustíveis – incluindo o diesel clássico- é que a sua fermentação ocorre através de açúcares orgânicos, o que gera impactos pouco negativos para o meio ambiente. Dessa maneira, o biodiesel se revela como uma das principais apostas da sociedade para deixar o impacto dos combustíveis um pouco mais humanizado se comparado aos demais compostos de combustíveis. Vale a pena lembrar que os combustíveis fósseis, que são derivados do petróleo, estão cada vez mais se aproximando da extinção.
Só que, em alguns postos, o que se vê é uma mistura do biodiesel com o diesel comum, o que faz que o seu teor sustentável caia drasticamente. Então, é necessário ter atenção onde for abastecer para que esse tipo de confusão não aconteça, possibilitando que o biocombustível possa ser utilizado de maneira plena e sem nenhuma impureza.
O Futuro da Humanidade – Motor Elétrico
Motor Elétrico
O biocombustível é um esforço para fazer com que as pessoas tenham hábitos mais sustentáveis e uma responsabilidade maior com o planeta onde vivemos. Porém, a outra tendência que está pra substituir os combustíveis fósseis – e, de quebra, os biocombustíveis- falta pouco para chegar às lojas: estamos falando do motor elétrico, que está desenvolvimento há décadas e, por fim, parece que está ficando pronto para ser produzido em massa em todo o planeta.
Uma das principais preocupações acerca do motor elétrico é, justamente, o seu desempenho. Durante muitos anos, os cientistas quebraram a cabeça para poder fazer com que o motor pudesse ficar cada vez com um desempenho próximo do que um carro com gasolina conseguiria fazer. Os testes recentes estão mostrando alguns modelos de veículos que podem atingir uma autonomia de até 500 quilômetros por carga completa. Ou seja, falta pouco até que os motores possam, enfim, ser colocados no mercado com o mesmo apelo que os motores convencionais apresentam nos dias de hoje.
Só que, além do problema relacionado com o desempenho do motor, outros problemas relacionados com os carros elétricos são os altos preços cobrados pelas peças, que, em sua maioria, são elétricas. Como já era de se esperar, os carros elétricos demandam uma manutenção maior do que os veículos movidos à combustão, justamente por ter o número de peças elétricas maior do que a dos outros veículos convencionais.
Ainda assim, pesa contra a indústria a demora para poder atualizar os locais para abastecimento, já que muitos veículos demoram para poder carregar por completo a sua bateria. Uma das saídas é incentivar as pessoas a instalar postos dentro das suas próprias garagens, para que os seus veículos possam ser carregados enquanto estão parados por ali, a fim de manter a bateria sempre pronta para ser usada. Os especialistas também estudam maneiras de não sobrecarregar as linhas de transmissão de energia, criando possibilidades para poder construir essas estações domésticas sem comprometer a entrega de energia para as outras residências. É uma promessa bastante ousada. Vamos aguardar para ver.
