Visão Geral da Espécie
A Margarida é uma das flores comuns mais bonitas que existe, seu nome científico é Leucanthemum vulgare. Dentre os inúmeros nomes populares pelos quais é conhecida podemos destacar os de margarida, bem-me-quer, bonina, margarita-maior, malmequer-maior, margarita, malmequer-bravo ou olho-de-boi.
Trata-se de uma flor herbácea e perene, a sua origem é europeia. O ciclo de vida dessa planta é de mais de um ano e pertence a família das compostas, a mesma a que pertence o Crisântemo, Girassol e Dália. O cruzamento dessa espécie com outras como as Chrysanthemum latifolium e Chrysanthemum maximum derivam as variedades que se cultivam no mundo todo.
A parte da planta que é designada como flor em alguns casos tem o diâmetro superior a dez centímetros. É importante destacar que a margarida é na verdade uma inflorescência chamada capítulo, as marginais (pétalas) são brancas e fazem o abrigo das flores femininas.
O disco central dessa flor é amarelo e composto por flores diminutas que são hermafroditas. A propagação das margaridas é feita através de sementes ou mesmo pela divisão das touceiras. A altura média a que pode chegar essa planta é 70 cm. A divisão deve ser feita no mês de agosto e a cada 3 anos.
Nessa divisão devem se preservar as partes velhas e lenhosas, também é necessário plantar as ramificações novas ou que sejam dotadas de raízes. O plantio das margaridas deve ser feito ao sol e num solo que seja argilo-arenoso e que também seja rico em matérias orgânicas.
A Utilização da Margarida
Uma planta bastante alegre e versátil como a margarida é uma das melhores opções para dar um toque singelo a diferentes tipos de arranjos para todos os tipos de ambientes e ocasiões.
Essas flores costumam durar bastante em vasos com água e você pode até mesmo cortar as flores bem rente e coloca-las a flutuar num recipiente de vidro com água. Fica simples, decorativo e ainda deixa o ambiente da sua casa mais alegre.
Conheça Mais Sobre a Margarida (Leucanthemum Vulgare)
Nome Popular da Espécie – Margarida
Família: Asteraceae
Origem: Ásia, Europa
Habitat: Essa planta se adapta bem a habitats como pastos, campos, beiras de estradas e caminhos, terrenos baldios, jardins entre outros.
História da Margarida
Essa planta é cultivada na China há mais de 2000 anos, a partir do século XVIII a espécie foi introduzida na Europa e a partir daí teve um grande desenvolvimento de cultivo.
Descrição da Margarida
Uma planta herbácea, perene e vivaz que conta com caules ramificados e longos de cor verde médio a glabro. São capazes de formar plantas arbustivas com folhagem de cor verde médio a acinzentado ou mesmo com um leve tom de prata.
Quanto as suas folhas são dentadas, sésseis, alternadas e semicaducas. Já as suas inflorescências são capítulos com flores tubulosas e liguçadas, bissexuais. O receptáculo é plano ou convexo com brácteas brancas, já o centro é amarelo. O fruto dessa planta é um aquénio.
Sementeira
Deve ser colocada no local definitivo no período entre abril e junho ou mesmo em estufa ou estufim entre os meses de março e maio.
Transplantação
Deve ser feita no intervalo entre maio e junho.
Crescimento
Essa planta costuma crescer bem rapidamente.
Período de Floração
Acontece entre os meses de junho e setembro.
Luminosidade
Precisa de sol pleno.
Tipo de Solo Para Cultivo
Deve ser fértil e ter uma boa drenagem além de ser úmido, fresco, alcalino e com um pouco de calcário.
A Temperatura
Em geral vai bem nas zonas temperadas e tem bastante resistência ao frio.
Rega
Deve ser regular, regue abundantemente em período secos e quentes.
A Adubação
É necessário adubar essa planta um pouco com fertilizante equilibrado a cada 2 semanas.
Poda
A poda das extremidades dos caules pode ajudar a melhorar a forma e promover a rebentação lateral, assim melhora e aumenta a floração.
Pragas e Doenças
Dentre as pragas e doenças mais comuns estão Nemátodos, mosca branca, aranhiços, tripes, afídeos, Septoria chrysanthemella, Botrytis cinerea.
Multiplicação
A divisão de touças deve ser feita na primavera ou então no outono.
Aplicações Medicinais
Essa planta tem características comuns com a camomila e pode ser utilizada para algumas aplicações medicinais. As suas folhas e flores podem ser usadas para fazer infusão sendo o que seu chá é indicado para os brônquios quando estes estão sendo atacados.
Além disso, essa planta tem a função diurética, adstringente e pode ser indicada para úlceras do estômago e problemas de bexiga. Também é antipasmódico, para cólicas e problemas digestivos.
Usos da Margarida
Pode ser usada para compor canteiros, bordaduras, vasos ou mesmo como flor de corte.
Margarida É Uma Flor?
Quando observamos uma Margarida podemos ficar com a dúvida de se estamos olhando apenas uma flor ou um conjunto de flores (uma Inflorescência)? Para entender melhor essa questão é necessário saber o que é uma Inflorescência.
Basicamente uma Inflorescência é um grupo de flores ou qualquer sistema de ramificação que termine em flores. A Margarida pertence a mesma família do Girassol, Crisântemo, Malmequer entre outras plantas, essa família é a Asteraceae.
O seu nome científico é Leucanthemum vulgare e se a observarmos de perto poderemos ver o seu centro amarelo com mais detalhes. Dessa observação poderemos ver que a parte amarela da Margarida é na verdade formada por inúmeras flores bem pequenas. Sendo assim a Margarida é uma Inflorescência chamada de Capítulo.
O Que é Capítulo
Capítulo é nome que se dá ao tipo de inflorescência que conta com flores que estão muito próximas umas das outras num eixo comum (como a Margarida). Existem outros tipos de inflorescência.
Sendo assim quando você for presentear alguém com uma Margarida poderá dizer que está dando um buquê, pelo menos botanicamente falando. Você deve estar se perguntando o que são as pétalas brancas, não é mesmo?
Essas pétalas são as Brácteas da Flor, basicamente folhas modificadas. Na Margarida as suas flores são hermafroditas, sendo assim cada uma das flores tem o órgão masculino e feminino, mas em geral o órgão masculino amadurece antes que o feminino.
Isso ajuda a evitar que aconteça a autofecundação (o pólen da flor fertilizar a parte feminina da mesma flor ou de outra flor na mesma planta). Evitar a autofecundação é importante para garantir a variedade genética.