Mudas para Reflorestamento (EcoVert)

O reflorestamento é uma questão de grande relevância observando as mudanças climáticas que assolam o planeta. Nos últimos anos cresceu significativamente o número de pessoas dedicadas a promover a reposição da flora em áreas florestais, contudo, ainda é importante mobilizar um contingente mais expressivo. O ideal é que as mudas contribuam para aumentar a biodiversidade criando um ambiente mais profícuo para a fauna local.

Do ponto de vista ecológico o processo de reflorestamento contribui para recuperar áreas degradadas e sob o viés econômico potencializa a geração de lucro por meio do cultivo de árvores de crescimento acelerado. Também possui forte peso social gerando grande quantidade de alimentos e reforço para encostas. Continue lendo e informe-se sobre como escolher as melhores mudas para reflorestamento.

Como Escolher as Melhores Mudas Para Reflorestamento?

A economia florestal brasileira é responsável por 1% do PIB (Produto Interno Bruto) nacional de maneira que se constitui num excelente negócio. Para quem está pensando em investir nesse segmento como produtor a dica é apostar em diversidade ampliando o leque de produtos provenientes das espécies cultivadas.

Atualmente, a grande questão debatida a respeito do reflorestamento gira em torno do fato de que menos de 8% das mudas cultivadas são espécies nativas. Como os principais responsáveis pelo plantio de mudas de reflorestamento são empresas fabricantes de papel e siderúrgicas há uma grande quantidade de pinus e eucaliptos sendo cultivados, pois é matéria-prima dessas indústrias.

As mudas nativas podem ser um excelente negócio também, é necessário apenas que o produtor saiba escolher com assertividade. Trata-se de uma atividade alinhada com a resolução de questões ambientais pertinentes nesse momento assim como uma forma de amplificar os ganhos com a atividade. Uma das grandes vantagens de escolher mudas nativas é ter opções adaptadas ao clima local.

Dicas Para Escolher Mudas Para Reflorestamento

Na dúvida escolha espécies pioneiras, aquelas que conseguem se desenvolver mesmo em ambientes e situações de caráter inóspito. Essas mudas conseguem a proeza de sobreviver mesmo quando não há disponibilidade de nutrientes ou de água. Dentre as espécies dessa categoria que se destacam estão: Bambu gigante, Cajueiro, Mangabeira, Goiabeira, Coqueiro, Dendê, Limoeiro, Aroeiro, Pitangueira entre outros.

O passo seguinte após ter cultivado mudas pioneiras é investir nas espécies de secundárias que se desenvolvem num ambiente equilibrado e salubre. Em ecossistemas em que nunca houve vegetação atribui-se o nome de sucessão primária quando uma se desenvolve. Já no caso de reflorestamento se tem uma sucessão secundária, ou seja, a vegetação se desenvolve de acordo com o explicado anteriormente.

As espécies que mais se destacam para esse processo de sucessão secundária são: Farinha seca, Aroeira vermelha, Bálsamo, Jacarandá da Bahia, Jenipapo, Amendoim do mato, Ipê roxo e Ipê amarelo do cerrado.

Comunidade Clímax

Por fim o processo de recuperação da área florestal chega ao desenvolvimento de uma comunidade clímax, momento em que as mudas se desenvolvem mais rapidamente do às primárias. As espécies nessa fase são mais estáveis e apresentam melhor sustentabilidade. Podem ser citadas como exemplos de boas mudas para compor a comunidade clímax Peroba do campo, Cedro, Pau-Brasil, Jatobá, Garapa, Angico vermelho e Sapucaia.

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