Reprodução Das Plantas

Todos os organismos têm necessidade da reprodução, senão, aconteceria o desaparecimento de diversos tipos de organismos, e a vida em nosso planeta estaria comprometida seriamente.

Processo de Reprodução

Na terra existe uma imensa variedade de organismos vivos, essas diversas espécies criam uma interdependência não apenas para que sua continuidade seja garantida, mas ainda como forma de equilibrar nosso ecossistema.

Antes de mencionarmos a reprodução das plantas, é fundamental salientar como acontece a reprodução das células, neste caso, falemos de meiose. Partindo da premissa que o termo reprodução tem o significado de formação de novos seres partindo de um individuo único, a reprodução assexuada, ou ainda a criação de indivíduos novos da mesma espécie por meio da junção de 02 gametas, a reprodução sexuada, vejamos o que acontece nas células.

Reprodução Assexuada 

No caso da reprodução assexuada apenas uma célula se parte para formar duas outras iguais, as células filhas. Em se tratando de reprodução sexuada, haverá a união de duas células e cada delas oferecerá metade de seu DNA para que haja a formação de uma célula nova.

Nas plantas que apresentam um maior desenvolvimento, acontecerá mais frequentemente a reprodução sexuada. Essas plantas tem seu sistema próprio de reprodução sexuada, e muitos deles apresentam grande complexidade.

A Polinização

As plantas que possuem flores acabam tendo uma grande dependência dos insetos, e ainda de determinados tipos de animais para que aconteça sua reprodução, já que com o auxilio desses seres, há o transporte dos polens de uma para outra flor, garantindo desta forma, sua reprodução por meio da polinização.

Maiores Informações

a)Reprodução agâmica ou assexuada: na qual unidades de reprodução, vindas de partes do organismo acabam dando origem direta a outro indivíduo. Ex.: tubérculos, esporos, estolhos, brotamentos em folhas e caules, dentre outros.

b)Reprodução gâmica ou sexuada: se dá por meio da união de 02 unidades de reprodução unicelulares, chamadas de gametas. Nas plantas terrestres, além de muitos fungos e algas, acontece um ciclo de vida com troca de gerações diplóide e haplóide: Nas briófitas (musgos e hepáticas), a geração duradoura é a gametofítica, que possui vida livre, sendo que o gametófito pode ser folhoso ou taloso e o esporófito epifítico sobrevive com o gametófito sendo passageiro.

Os gametas masculinos, anterozoides tem sua produção nos anterídios; são nadam em  meio líquido e são biflagelados, chegando aos gametas femininos – arquegônios.
A partir das pteridofitas, que são plantas vasculares, como avencas e samambaias, o tipo predominante é a esporofítica, contando com um bem desenvolvido sistema vascular, folhas e raízes.

Os tipos de esporos feitos em Selaginella são os macrosporos e os miscrosporos. Quando entram em contato com o solo úmido, ocorre a germinação do macrosporo, constituindo num megagametófito ou macrogametófito, sendo o gametófito feminino; este distingue no cume alguns arquegogônios que possuem oosferas, que passarão a ser fecundadas por gametas flagelados, os anterozóides. O megagametófito em Selaginella não conta com uma vida livre, sendo alimentado através das reservas do macrosporo.

Depois disso, a conservação dos macrosporos nos macrosporângios da primeira planta, será o outro passo na evolução; isso quer dizer que será formada a semente, um macrosporângio que contém um macrosporo que não se libera, estando sob a proteção de um tegumento. Desta maneira, o procedimento de fecundação acontece “in situ”, dando para as espermatófitas uma chance maior de sobreviverem do que ao esporo.

As Gimnospermas

O Microstróbilo: É a base na qual se fixam os microsporófilos, as modificadas folhas que seguram os microsporângios (que são as partes que produzem os microsporos). Os microsporos se desenvolverão em grãos de pólen, chamados de microgametófitos.

Várias células diplóides se apresentam diferentemente dentro do microsporângio e, quando passam por divisões de redução, a meiose, dão origem a uma tétrade tetraédrica (microesporos). Essas células, quando se desenvolvem, passam por divisões equacionais, dando origem a uma estrutura bicelular no mínimo, microfito.

Os Megastróbilos: Para diversos grupos são diferentes: Em Cycadopsida: Zamia, Dioon, e Welwitschia, são simples ou não estão presentes, Cycas: nesta situação, os macrosporófilos são foliares e podem ser encontrados na terminação do caule, portando até oito óvulos.

Na Ginkgopsida são pequenos os megastróbilos, e contém poucos óvulos. Na Pinopsida são constituídos de um caule que sustenta 02 formas de escamas: a ovulífera, que tem a guarda do óvulo e a bracteal, que faz sua sutentação.

O óvulo das gimnospermas é formado de um megasporângio, envolto num um tegumento e conta com uma abertura chamada de micrópila, através da qual entrarão os microsporos, dispersos pelo vento refletido nas gimnospermas.

Em contrapartida, no interior do macrosporângio, uma célula diplóide passará pelo processo de meiose, dando origem a uma tétrade linear de megásporos, e somente uma irá se desenvolver, transformando-se num macrogametófito  ou megagametófito; os demais macrosporos passaram pela degeneração. No decorrer do desenvolvimento do megagametófito, acontecem várias divisões das células nucleares, e após uma formação de paredes, das laterais para o centro.

Determinadas células que estão perto da micrópila, dão origem aos gametas femininos, arquegônios, sendo eles dois ou mais e os quais contêm a oosfera. A semente em fase amadurecimento continua com o tegumento do óvulo, dando a testa. Dentro dele se pode observar uma camada fina, criada através de restos de macrosporângio, que envolve o macrogametófito, servindo de reserva de alimento ao embrião.

Naquelas gimnospermas mais primitivas, que pertencem à Classe das Cycadopsida, os microsporos vindos com o vento se aderem numa gota expelida próximo da micrópila, e sofrem retração, com a evaporação de dentro, até chegarem a uma câmara havida no cume do macrogametófito, possuindo inúmeros arquegônios; cada um deles tem um gameta feminino; debaixo da câmara polínica, cria-se outra câmara arquegonial, que possui um líquido. Há a germinação dos microsporos da câmara polínica, dando origem a microgametófitos, com formato de tubo, com extremos anterozóides, que nadarão na câmara arquegonial, até chegar aos arquegônios.

Seguindo a trajetória natural, surgem as Pinopsida – Araucaria, Pinus – com forma de tubos polínicos, que desenvolvem até chegar ao arquegônio, ali depositando os gametas masculinos, que não possuem mais flagelos, cessando a dependência de liquido para nadar. Esse desenvolvimento recebe o nome de sifonogamia. À custa do tecido macrofito há o desenvolvimento do embrião das gimnospermas.

Nessa fase, os órgãos reprodutivos não estão mais unidos nos estróbilos, e sim nas flores, nas quais os estames simulam os microsporofilos e os macrosporofilos, os ovários.

Como mencionado, as angiospermas demonstram uma acentuada diminuição do megagametófito, nelas chamado de saco embrionário; ele é constituído por meio de uma tétrade de macrosporos vindos da meiose, na qual somente 01 chega a evoluir, separando-se por três vezes seguidas, dando origem a oito núcleos, dos quais apenas três se juntam perto da micrópila; outros três deles seguem para a oposta extremidade, formando as antípodas; no meio do saco embrionário alojam-se os 02 núcleos faltantes, chamados de núcleos polares da célula média.

As plantas se reproduzem de duas formas em geral, e agora você vai poder saber um pouco mais sobre como esse processo acontece. A reprodução das plantas pode ser assexuada ou agâmica, esse tipo de reprodução acontece através de unidades reprodutivas da planta.

Alguns exemplos desse tipo de reprodução são os tubérculos, esporos, brotamentos em caules e folhas e também os estolhos. A reprodução das plantas também pode ser sexuada ou gâmica.  Esse tipo de reprodução acontece quando duas unidades reprodutivas de duas plantas se encontram.

As plantas terrestres e também algumas algas e fungos realizam esse tipo de reprodução de forma alternada, ou seja, uma geração tem reprodução sexuada e outra assexuada. Uma coisa é certa: existe um ciclo bastante desenvolvido e toda espécie tem a sua particularidade.

É interessante para quem gosta de plantas ter um conhecimento a respeito desse tipo de reprodução.

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Comentários

  • esse esquema é muito interesante e bom pra caramba com certeza minha pesquisa vai ficar ótima com esse texto que vcs pasaram para a gente.

    obrigado,beijos thauuu

    Nomebibi 26 de agosto de 2012 17:07 Responder

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