O número de plantas medicinais pelo mundo vem crescendo graças a algumas descobertas! Muitas espécies que já existiam a bastante tempo pelo mundo acabaram de ser estudadas, se mostrando plantas bastante úteis em alguns tratamentos, fazendo parte de uma medicina natural ainda muito recente. Este é o caso de uma espécie conhecida como Capuchinha, uma flor colorida que sempre foi usada para enfeitar grandes campos e jardim. Agora que ela está incluída no grupo de plantas medicinais, nada melhor do que extrair um pouco de conhecimento a cerca desta espécie tão especial. Conheça a Capuchinha aqui neste artigo!
Introdução
A capuchinha possui este nome popular, muito conhecido no seu local de origem. Além do seu nome popular, possui o título científico, Tropaeolum majus L. Esta espécie já faz parte de um projeto de introdução às ervas medicinais, já organizado dentro de uma empresa, conhecida como Embrapa. Várias unidade da companhia já estão sendo treinadas para estudar ainda mais as suas propriedades medicinais, incluindo o estudo em vários projetos. Dentre eles está o “Produção, processamento e comercialização de ervas medicinais, condimentares e aromáticas”, pronto para sair do papel e ir direto para as farmácias de manipulação. Além disso, ainda existe uma forma de projeto que quer incentivar pequenos produtos agrícolas a cultivar a erva em suas terras, para que elas possam ser administradas de perto. Estes pequenos produtores podem conhecer ainda mais as propriedades medicinais destas espécies e fornece-las para estudos, o que incentivaria ainda mais as pesquisas neste ramo. A erva está sendo analisada e multiplicada na sede do Pantanal, da Embrapa, no centro de tecnologia. Além disso, está sendo estudada em diversas sedes da mesma empresa.
Informações Botânicas
A Capuchinha é uma espécie anual, que dá flores lindas de ano em ano, além de sua folhagem que está sempre se renovando neste período. É considerada uma espécie que se propaga com facilidade, se propagando por toda a extensão onde é plantada. Além disso, é uma suculenta muito simples de ser plantada. Possui um caule bastante longo, meio retorcido e resistente. Além disso, o caule é considerado mole. As folhas da espécie costumam ser bastante chamativas por causa da sua coloração exótica, de um azul-esverdeado bastante raro. Além disso, elas costumam nascer de forma arredondadas, ficando bastante bonitas quando usada em paisagismo. As folhas ficam presas pelo centro das partes inferiores dos seus talos. Já as flores costumam ser extremamente vistosas, brilhantes, coloridas, sempre mesclando tons quentes como o laranja, amarelo e diferentes tonalidades. São completamente afuniladas e isoladas ao longo do seu pedúnculo. A Capuchinha também possui frutos que são formados ao longo dos três aquênios, sendo de coloração esverdeada. Nascem de forma anual e em algumas variedades da espécie.
Composição Química da Espécie
Segundo os estudos já feitos, a capuchinha possui uma composição química bem definida e que serve para diversos fins medicinais. Por causa da sua estrutura química, ela pode ser utilizada para algumas finalidades la´me da medicina natural. A composição química da planta está listada logo abaixo e a maioria dos compostos estão nas folhas e na flor da espécie.
- Mirosina
- Glucotropaeolina
- Resinas no geral, presente nas folhas
- Óleos nas flores da espécie
- Essências
- Vitamina C
- Açúcares
- Sais minerais
Formas de Propagação da Capuchinha
A capuchinha de propaga de forma bem fácil, simples e prática. Assim, usando as mudas e o caule da espécie, ela pode ser feita. Multiplica-se por sementes também, além de das estacas através do seu caule mole e torto.
Cultivo
A capuchinha, para ser cultivada, exige alguns cuidados básicos como o seu espaçamento de aproximadamente 50 X 60 cm entre as plantas, já que a mesma se alastra e cresce com bastante facilidade. As espécies devem ser cultivadas em áreas bem sombreadas, pois para o bom desenvolvimento da Capuchinha, ela precisa estar fora da luz do sol, pelo menos na maior parte do dia. O ideal é que a planta esteja em áreas parcialmente sombreadas, para revezar com a luz do sol durante a tarde. O solo para o cultivo da espécie deve ser bastante úmido, bem drenado e propenso a uma boa fertilização, bastante adubado com matéria orgânica de alta qualidade. Em climas quentes, a espécies costuma se desenvolver melhor, se aclimatando bastante de forma rápida e eficaz. Não costuma sobreviver a baixíssimas temperaturas, apesar de se ruma planta bastante resistente.
A Colheita da Planta
Depois que as espécies estiverem bastante maduras, crescidas e desenvolvidas, poderão ser colhidas sem maiores problemas, sendo levadas para a analise ou até mesmo para estudos sobre a medicina natural e as suas propriedades. As folhas devem estar em seu período adulto, bem esverdeadas ou na tonalidade azul- esverdeadas. As flores e a própria semente devem estar no mesmo aspecto. As partes colhidas devem ser colocadas em locais separadas, estando secas.
A Capuchinha na Culinária
Além de estar sendo estudada para fins medicinais, a capuchinha é ótima como um complemento na culinária. Serve para acompanhar pratos e incrementar saladas, sendo de um gosto bastante amargo, considerada uma iguaria exótica. Podem ser ingeridas de forma empanada, em saladas, acompanhando queijos frescos e até mesmo em tortas doces como tempero. Seu sabor também é considerado picante, lembrando o agrião e muitas vezes a mostarda. Costuma melhorar o sabor de vinagretes e molhos no geral, sendo bastante utilizada nesta parte da culinária.
As folhas da espécie possuem muito menos sabor e por isso não precisam de acompanhamentos elaborados na culinária. São usadas de forma crua, aos pedaços ou então inteiras, podendo estar mal passadas em alguns temperos. As flores também podem ser usadas na cozinha, sendo incrementadas com algumas conservas de vinagre, usando um pouco de sal para temperar saladas e verduras que estão cruas. Além disso, podem substituir alcaparras que possuem um gosto bem característico. Os frutos, bem como as flores, podem usados junto a saladas e outras verduras. Eles podem ser largamente usados no preparo de picles.
Escrito por Jéssica Monteiro da Silva