Sintomas de Carências Nutricionais das Plantas

Para analisar as carências nutricionais das plantas é necessário fazer comparações entre indivíduo e ou amostra, isto é, população ou planta isolada. Uma planta normal seria aquela que tem no seu tecido todos os micronutrientes em quantidades consideradas corretas para o seu bom desenvolvimento e também os macronutrientes.

Para avaliar como vai o estado nutricional das plantas é necessário usar as seguintes avaliações: análise do solo, sintomatologia visual, exportação de nutrientes e análise foliar. Para dar certo é necessário fazer todas as avaliações juntas.

Para que a avaliação tenha um diagnóstico correto são necessários que contenham os componentes de ordem científica e técnica. A parte técnica começa com a observação de como a planta se comporta.

Os Métodos de Diagnose em Relação as Carências Nutricionais

1- Diagnose visual: a base dessa diagnose é que toda planta, sem exceção, tem uma função igual, seja no milho ou na macieira. Se existe qualquer anomalia é porque tem alguma coisa errada. Por exemplo: no caso da falta de Zn nas plantas:  acontece a modificação das moléculas e o ácido indolacético e as proteínas diminuem; as proteínas rígidas diminuem; as células ficam menores; os internódios ficam curtos.

2- Veja o que acontece quando as folhas estão com carência nutricional!

  • Na falta de nitrogênio, fósforo, potássio e magnésio: nervuras verdes na folhas (clorose), as folhas ficam mais estreitas, a cor passa a ser um verde mais escuro, o talo fica fino, surgem manchas necróticas, raquitismo e talo fino.
  • Nas folhas novas, ferro, cálcio, boro, enxofre, cobre e zinco: as gemas terminais morrem; as folhas encurtam; o broto e a zona terminal ficam amarelas; as folhas ficam com tamanho reduzido; pontinhos de manchas amarelas nas folhas.

É Necessário Fazer a Análise Química do Solo Para Evitar a Carência Nutricional das Plantas

Antes de fazer uma plantação, criar um pomar, para evitar a carência nutricional das plantas que serão colocadas nele é necessário analisar o solo e procurar e corrigir as deficiências existentes nele.

Até porque depois de cultivado o pomar é mais difícil colocar os fertilizantes.

Quando se faz a análise química do solo é fácil determinar os macronutrientes e os micronutrientes e também a alcalinidade e a acidez. Sabendo o pH do mesmo dá para saber quais os nutrientes estão na quantidade normal, para mais ou para menos. No caso de pomares, o ideal é retirar as amostras na seguinte profundidade: entre 0 a 20 centímetros ou 20 a 40 centímetros, porque os nutrientes estão concentrados no sistema chamado radicular.

A boa análise do solo, feita corretamente, serve para em seguida ser feita a adubação correta, mas, saiba que no caso das plantas frutíferas esse trabalho não é suficiente. O que leva a erros na hora da extração e a quantidade retirada para fazer as comparações.

A verdade é que a prática de relacionar os valores dos nutrientes das plantas com o solo pode ter resultados errados e não é feita uma boa comparação. Se diz que o erro é porque a amostra coletada não é aquela que realmente representa a massa do solo, onde ficam as raízes.

As Análises Químicas do Solo Podem ter Valor

Em dois casos, as análises químicas do solo tem valor para evitar as carências nutricionais das plantas. Veja em quais são!

  • São necessários ensaios de campo para os resultados analíticos, neste caso, se avalia se é possível fazer a avaliação com a segurança considerada aceitável. Também deve ser levado em consideração a quantidade de adubo que precisa ser usada no cultivo.
  • Se existir uma relação direta entre o elemento que foi encontrado na terra e o seu teor, mais quantidade e produção de elementos que estejam dentro dos limites.

A análise foliar:

  • A análise das folhas pode dar um excelente resultado uma vez que elas são centros metabólicos importantes. Por isso, o resultado do teor de nutriente ficará mais próximo do valor real. Aliás, é a técnica de análise mais usada para saber quais são as carências nutricionais das plantas. Sendo assim, fica mais fácil uma boa orientação sobre a adubação e o quanto será necessário fertilizar o solo, levando em conta as mudanças climáticas.
  • Também serve para identificar os sintomas de deficiência, aqueles visuais e os múltiplos. Mesmo sendo eficiente esse método é preciso fazer outras pesquisas para se saber a real carência nutricional .
  • Em alguns casos, a análise das folhas é usada para fazer uma “previsão” de possíveis doenças fisiológicas que acontecem na pós-colheita.

Comportamento das Plantas em Relação as Carências Nutricionais

O que é o comportamento das plantas?

São vários fatores que estão relacionados nas suas determinadas funções, como: hábito de florescimento, gemas de flor, produção, frutificação, crescimento, e outras. Somados, esses fatores, que definem o comportamento das plantas podem mudar de acordo com a poda que você escolhe.  E por outros motivos, que são: umidade e o fornecimento de nutrientes, entre outros.

Desta forma, quando se avalia o comportamento das plantas, apesar de existir uma série de características subjetivas, podemos dizer que esse processo é mais importante que outras técnicas utilizadas para fazer o diagnóstico de carência nutricional. Por exemplo, no caso de um pessegueiro, o estado das frutas, o tamanho e a forma das folhas, a cor das mesmas, o tempo e modo que caem as folhas são excelentes indicações para saber o estado e a carência nutricional dessa planta. É  uma avaliação prática, valiosa e imediata.

Ainda usando o pessegueiro como exemplo, observe que o crescimento do ramo em média por ano não pode ser menos do que 50 centímetros quando as plantas são jovens e no caso das plantas velhas, o tamanho é de 35 centímetros. Além disso, pode ser usada para a avaliação o tronco, a sua circunferência deve ficar em torno de 20 centímetros. Sendo assim, com esses dados fora do padrão da planta é um sinal de que ela está com sintomas de carências nutricionais. No caso da pessegueira,  será possível observar uma diferença entre o que ela deveria produzir de frutas e o que ela está produzindo.

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Comentários

  • Matéria poderia ter sido mais proveitosa para quem lê, se ao menos para as imagens colocadas fossem comentadas… Ajudaria muito, pois, vejo que são sintomas comuns em muitas plantas que lidamos no dia a dia… poderia ter sido mais prática..

    Fabio 11 de agosto de 2016 13:09 Responder

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