Difembáquia Gigante: Popular Comigo-ninguém-pode

A primeira coisa que você precisa saber sobre essa planta é que ela é extremamente tóxica e deve ser mantida longe das crianças. Difembáquia é um dos nomes populares da Diffenbachia amoena, porém, o seu nome popular mais conhecido é comigo-ninguém-pode.

A planta é classificada na categoria de folhagens e faz parte da família araceae, que mais a frente falaremos um pouco mais.

O ciclo de vida da difembáquia é perene e sua origem é na América Central. Sendo assim, a comigo-ninguém-pode gosta dos climas Tropical, Subtropical e Equatorial. Porém, não gosta de receber a luz direta do sol, preferindo como luminosidade, a meia sombra e a luz difusa.

As Superstições Que Envolvem a Planta

É bem provável que você tenha escutado falar pouco da  difembáquia e bem mais da comigo-ninguém-pode. E o motivo pelo qual essa folhagem é bem popular não é exatamente pelas suas belas folhas e sim, pela superstição que a envolve.

A comigo-ninguém-pode é usada nas casas porque é considerada uma planta com o poder de afastar o mau-olhado, as pessoas negativas, as energias ruins e as pessoas com más intenções.

Apesar da popularidade ser mais ligada ao fato de ser uma planta “poderosa” quanto as energias negativas, ninguém pode negar que a beleza das suas folhagens causam um bonito efeito na decoração.

As folhas da difembáquia quando saudáveis, são brilhantes e grandes e fazem um estilo ornamental. Além disso, elas possuem detalhes na forma de manchas rajadas nas cores amarela e branca.

A difembáquia é linda naturalmente e mesmo assim ainda ganhou “versões” mais espetaculares ainda. Cultivadores desenvolveram vários padrões da folhagem e algumas delas chegam a dar discretas flores durante o verão.

Sobre o Cultivo da Difembáquia

Como foi dito, a difembáquia ou comigo-ninguém-pode não gosta de sol direto e isso serve para a hora do plantio também.

Se você tem intenção de cultivar essa folhagem, faça isso sob a sombra ou meia sombra, pelo menos. É importante que o solo que receberá a difembáquia seja enriquecido com matéria orgânica e as regas sejam regulares.

A difembáquia pode ser cultiva diretamente no solo, mas também em vasos e podem ser colocadas dentro de casa. No paisagismo são muito utilizadas para fazer maciços e bordaduras e árvores e muros fazem a proteção da folhagem. A multiplicação da difembáquia é feita através do método de estaquia.

Sobre a Família da Difembáquia: Araceae

Conhecer a família a qual pertence uma planta é uma das melhores maneira de entender melhor o que é necessário para que ela cresça bonita e saudável. A família araceae ou aráceas possui bem 107 gêneros e mais ou menos 3 mil espécies.

Se trata de uma família de plantas tão grande e tão mista que as espécies podem ser encontradas nos trópicos da América, mas também em regiões europeias, como as setentrionais.

Esse nome tem derivação em “arum”, que faz parte do antigo grego cuja palavra era “aron”. O significa em grego do nome é “a colheita ou produtos do campo”.

Com certeza você conhece muitas plantas que fazem parte da família das aráceas. Muitas populares, como o copo-de-leite ou os antúrios. Ambas fazem parte desse grupo, assim como o inhame.

De todas as plantas que fazem parte dessa família, a flor cadáver ou também chamada de jarro titã, merece destaque. Se trata das espécies com maior inflorescência entre todas elas.

Além do inhame, que é um alimento, outro fruto faz parte de uma planta que está no grupo da família das aráceas, o conhecido no brasil “fruta pão mexicana”.

Confira as Características das Espécies das Aráceas

Estávamos falando da bela folhagem das difembáquia ou comigo-ninguém-pode e não é um acaso que elas sejam tão bonitas. Na verdade, o forte das espécies dessa família são as folhas. As principais características são: distribuídas alternando-se no caule, quando lianas e epífitas são basais, são coriáceas, grandes, lobadas, recortada ou pecioladas.

Porém, existem algumas exceções cujo o formato é diferente, além da coloração e da nervação. Essas exceções são chamadas de monocotiledôneas. Raramente você encontrará uma planta dessa família aquática, algumas herbáceas e nada mais. Elas possuem hábitos epífitas ou terrestres e neste caso, apresentam-se com um caule curto e que fica em baixo da terra. Quando elas são epífitas, o caule é trepador e longo.

Sobre as Flores e os Frutos

Dentro da família das aráceas algumas espécies possuem uma bela inflorescência, que é classificada de espádice. Isso significa que quando as flores surgem elas estão acompanhada por uma capa ou espata muito semelhantes a uma grande pétala.

Dentro da família também existe um sub-grupo chamado de aroides e neste caso, as flores se apresentam espalhadas pelo espádice. Isso quando elas são femininas, porque quando masculinas, surgem parte superior. Já os frutos são normalmente classificados como tipologia baga.

A História, a Evolução e a Importância das Aráceas

Nós sabemos que não existe uma espécie que esteja na Terra por acaso, todas elas têm o seu grau de importância. Também sabemos que ainda se tem muito a estudar, descobrir e que as famílias de plantas que conhecemos hoje em algum momento da história não era catalogadas.

A família das aráceas só passou a ser conhecida em 1832. Quando o botânico Heinrich Wilhelm Schott fez a primeira classificação. Nesta primeira etapa, as aráceas foram divididas em somente 35 gêneros.

Muitos anos depois, era 1860, através de pesquisas, o número de gêneros subiu de 35 para 107. Essa segunda parte da classificação foi feita por um segundo botânico, Schott.

O tempo foi passando e as pesquisas continuaram e atualmente se chegaram a bem 8 subfamílias, nos gêneros, depois da classificação de Schott, foram acrescentados mais 10. Somando 117 gêneros atualmente. Sabemos que são números que podem aumentar de acordo com o resultado das pesquisas.

Falando da evolução da família das aráceas. Não foi fácil chegar aos resultados e concluir o número tão grande de espécies. A maior dificuldade encontrada pelos pesquisadores era fazer a classifição de espécies que tinham sido fossilizadas. Esse é um fator determinante e que atrapalha o estudo para entender melhor como foi a evolução dessa família de plantas.

Mesmo diante de tamanha dificuldade para entender a evolução das espécies da família aráceas, os pesquisadores calculam que elas existam de 105 a 128 milhões de anos.

As plantas que fazem parte da família das aráceas são importantes não só para o uso do paisagismo ou florístico. Elas também são grandes aliadas na medicina e algumas, podem ser usadas na alimentação. Na decoração atraem bastante pela beleza e principalmente, porque se apresentam em grande variedade.

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Categoria(s) do artigo:
Naturais

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