Árvores Que Vivem na Água
As árvores geralmente vivem em solo seco, mas algumas espécies podem sobreviver em lugares úmidos e até em inundações.
Salgueiro Chorão: É uma grande árvore que apresenta galhos finos e longas folhas. Nos países nórdicos os galhos amarelos é folhas verdes indicam a chegada da primavera, em fevereiro, e só aparecendo nessa época. Chega a alturas de 30 a 40 metros, é de fácil plantio, enraíza rapidamente e seu cultivo ocorre em regiões próximos à beira de lagoas, lagos e rios.
Bordo Vermelho: Para cada estação do ano apresenta algo vermelho, no verão são os caules, no outono a folhagem, no inverno os botões e na primavera as flores. É facilmente adaptável em qualquer solo, muito comum no Canadá, tem sido cultivado por todo Estados Unidos.
Vidoeiro Ribeirinho: Cresce naturalmente ao longo das margens de rios. É de fácil cultivo, cresce rápido e é tolerante à umidade e lugares secos. Também é plantada como árvore de paisagem e pode ser encontrada em qualquer lugar.
Carvalho: Cresce em diferentes condições de solo é resistente e duradoura. Devido à essa adaptabilidade e ao seu tamanho e beleza é utilizada como árvore urbana.
Manguezais: Na metade das praias ao redor do mundo pode se encontrar manguezais. Crescem entre a terra e o mar, apesar da grande quantidade de sal vinda das águas marítimas, vivem com facilidade nessas condições. Algumas espécies apresentam um filtro na superfície de sua raiz que impede a entrada de sal, outras absorvem o sal que depois se acumula nas folhas velhas.
Árvores Venenosas
Árvores são plantas que podem dar frutos, flores, sombra, vivem por muitos anos e são sinônimos de sustentabilidade, porém nem todas as espécies de árvores que se encontram no planeta terra são tão harmoniosas, algumas são venenosas e devem ser evitadas.
Mancenilheira: Árvore encontrada na Flórida, no México, na Costa do Caribe e na América do Sul e Central. É uma planta muito perigosa apesar da aparência de sua fruta, que se parece e cheira a maçã, ela contém um composto químico cancerígeno e venenoso que é conhecido como phorbol, além de outros compostos tóxicos desconhecidos, a ingestão dessa fruta pode levar a morte. Qualquer contato com a planta causa queimadura na pele, somente o fato de estar embaixo dela em um dia chuvoso pode causar ferimentos devido a água que entrou em contato com a árvore e seus agentes venenosos.
Taxus Baccata: Nativa de Ilhas Britânicas, Europa, Norte da África e Oeste da Ásia. As árvores fêmeas dão umas frutinhas vermelhas que são atrativas aos olhos e não são venosas se bem separadas de suas sementes, pois estas sim levam a morte, se ingeridas, devido aos seus compostos extremamente tóxicos. A toxicidade se encontra não só nas sementes das frutas como também nas folhas e na madeira.
Namibian Bottle: Planta do deserto, se parece com uma grande garrafa de água, cresce até chegar aos 1,8 metros de altura e possui um grande reserva de água em sua madeira que a ajuda a sobreviver no deserto e que pode chamar grande atenção dos animais da região. Porém ela libera uma seiva pouco tóxica para afastar os animais. Para o ser humano essa seiva não é letal e não possui riscos à saúde.
Coqueiro: O coco é indicado para uma boa alimentação já que traz benefícios à saúde, se consumido sua parte branca ou sua água. A árvore de coqueiro não apresenta nenhuma substância tóxica, o perigo é pela altura e o peso do coco que ao cair na cabeça pode causar traumatismo craniano. O coqueiro chega a 30 metros de altura e o coco 1,4 quilogramas, há registro de acidentes fatais ocorridos nos anos 1700 devido ao descuidado com o coco maduro.
Castanheiro da Índia: Essa árvore foi cultivada primeiramente no noroeste do Pacífico. Tem lindas flores brancas com manchas rosa na base, a fruta é verde, espinhosa e dentro há uma grande noz da semente. Ela precisa de lugares espaçosos para crescer e chega a 39 metros de altura. Sua noz é consumida cozida pelo ser humano e traz alguns benefícios à saúde, a semente crua é o perigo, pois é onde se encontram as toxinas desta planta. As consequências de seu consumo são náuseas, vômitos, sede e em alguns poucos casos paralisia e morte. Animais também devem ter cuidado com essa semente, pois são igualmente venenosa para eles.
Árvore Venenosa do Mar
Barringtonia asiática também conhecida como árvore venenosa do mar é nativa de mangues tropicais e encontrada na Malásia, África, Madagascar e Nigéria. Suas flores são largas de cor rosada e branca, têm um cheiro extremamente doce que serve para atrair morcegos e borboletas que polonizam as flores durante a noite e suas flores muitas vezes são usadas para decoração. É uma árvore de tamanho médio cresce entre 7 e 25 metros de altura, suas folhas têm 20-40 centímetros de comprimento e 10-20 centímetros de largura, possuem uma textura lisa, quando novas apresentam uma coloração amarelada e ao ficarem mais velhas mudam a coloração para um verde vivo.
A raiz desta planta é fibrosa, quando madura a casca apresenta textura amadeirada e suave e o tronco é cinza rosado. Em algumas regiões é utilizada em molhos assim também como é usada como planta medicinal, habitantes de países à oeste da África, Nigéria e Ilhas Polinésia usam a casca para cuidar de problemas estomacais, nas Filipinas é aplicado para tratamento de reumatismo. Suas folhas são espremidas e misturadas com água e é preparado um medicamento fitoterápico feito pela população nativa dessas regiões, em que o suco deve ser tomado oralmente. As sementes também são aproveitadas como medicamento, pois são biologicamente ativas contra vermes encontrados no intestino.
As frutas são semiesféricas ao longo de sua estrutura e tem uma base piramidal. Possuem de 9 a 11 centímetros de diâmetro e são recobertas por uma fibra esponjosa de 4-5 centímetros de diâmetro. A fruta é espalhada por correntes oceânicas igual ocorre com o coco, é bem resistente a água podendo sobreviver por 15 anos. Quando é levada pela água da chuva para terra suas sementes são germinadas.
É uma árvore venenosa, todas as suas partes são tóxicas. As frutas servem para matar peixes, a semente da flor apresenta um período autotrófico. Essas sementes são trituradas em forma de pó e usadas para paralisar ou matar os peixes que são posteriormente fáceis de serem capturados. Apesar de eles serem asfixiados sua carne não é afetada e assim utilizada para o consumo. O componente venenoso é também encontrado na raiz, no caule, na casca e nas folhas. Nas Ilhas do Pacífico as sementes são raspadas por rochas em maré baixa e levadas pela água, os peixes que ali se encontram são mortos ou paralisados e ficam na superfície do mar podendo serem pegos pela mão. Depois de cozidos não trazem nenhum malefício à saúde humana.
Por ser uma planta tóxica, assim que é colhida é guardada em um lugar seguro para evitar acidentes até que são utilizadas para seus devidos fins. Seus compostos bioativos são usados para uma gama de tratamentos medicinais, tais como: antioxidante, antiviral, bactericida, fungicida, analgésico, anti-inflamatório entre outros.