A produção de eucaliptos clonados vem gerando muitos comentários pelo Brasil afora. A principal floresta deste tipo no país está na região de Aracruz, no Espírito Santo, onde é possível observar uma imensa quantidade de árvores idênticas em espaçamentos rigorosamente iguais.
Essa plantação de eucaliptos foi feita através da cruza direta entre as “fêmeas” da espécie Eucalyptus grandis e os “machos” da espécie Eucalyptus urophylla. A polinização é feita direto dentro da própria floresta, e a rebrotagem do “filho” é extraída para produzir novas árvores.
A opção mais comum, do melhoramento genético por gerações, demora entre 25 e 30 anos, sendo mais dispendiosa a longo prazo.
O benefício deste tipo de clonagem dos eucaliptos é a produção de uma fibra idêntica, que diminui a quantidade de químicas necessárias para a fabricação da celulose, com menor perda de material bruto, diminuindo assim a quantidade de árvores necessárias. Além das árvores utilizadas na produção de papel, as mais antigas podem também ser utilizadas na produção de móveis.