Pleomele – Informações Sobre Essa Planta Ornamental

Sabemos muito bem que existe um número incontável de plantas e cada uma delas apresenta características que as define muito bem. Existem aquelas mais conhecidas pelas suas funcionalidades terapêuticas, outras são usadas como tempero em pratos dos simples aos mais sofisticados e existem aquelas que são cultivadas dentro de casa ou em jardins abertos com intenção apenas de deixar o ambiente mais bonito e natural.

Pleomele

A pleomele ou Dracena Reflexa, é uma planta de uso ambiental ou de ornamentação muito conhecida, principalmente entre pessoas que gostam de cultivar plantas em vasos. Ela tem uma cor esverdeada muito característica de sua espécie. A pleomele reflexa é uma planta que não apresenta nenhum fruto e nenhuma flor característica de sua espécie, portanto faz parte dos tipos de planta onde as folhas fazem a sua identidade.

Mais abaixo vamos conhecer um pouco mais sobre a espécie da pleomele, saber sobre sua origem, a melhor forma de cultivo como, por exemplo, como podar, como regar e principalmente adubar, para que sua planta cresça saudável e bonita. E como toda planta apresenta as suas características maiores, vamos conhecer também tais características das plantas pleomeles. Tem uma muda dessa espécie em casa ou deseja ter? Com certeza então vai gostar e muito da nossa conversa aqui e saber bem mais sobre essa planta tão bonita e popular.

Ficha Técnica

A Pleomele nome técnico da Dracaena Reflexa é uma planta da família das Liliaceae também conhecida popularmente como Pleomele, dracena-malaia e pau-d’água. A planta é perene e de origem africana, das Ilhas Mascarenhas e de Madagascar. Quando cultivada de forma correta de condições boas tanto de umidade quanto de iluminação, a Pleomele pode crescer até 3 metros e meio de altura, portanto pode ser considerada uma planta de médio –alto porte.

Existe uma variação de pleomele muito utilizada para ornamentação e esta é muito popular entre as plantas dessa espécie. Ela possui uma coloração de suas folhas diferenciada, sendo uma folha “bicolor” com cor verde e um amarelo um pouco bege. Esse tipo de pleomele precisa de condições de cultivo diferente da tradicional e vamos conhecer essas diferenças mais abaixo. 

Forma de Cultivo

A planta pleomele não é complicada de ser cultivada. Por ela ser bem resistente, você não precisa de tantos cuidados e colocando água suficiente e deixando solo com a quantidade de nutrientes adequada, você terá uma planta que dura bastante e bem bonita.

Você pode cultivar a pleomele tanto em jardins aberto quanto dentro de casa que ela cresce bem e saudável. Para aquelas regiões que o clima é considerado equatorial, deve-se evitar a exposição da pleomele diretamente ao sol. A temperatura dessas regiões pode danificar a sua planta. Aliás, quanto ao clima, essa planta se desenvolve melhor em regiões onde o clima é mais úmido e quente, isso acontece devido a origem da planta ser de regiões onde predominam as florestas tropicais. Então se você for cultivar a pleomele dentro de casa, é bom não deixá-la em um ambiente que tenha ar condicionado, pois sua planta não irá desenvolver nada.

Cultivo

Quanto ao solo, uma mistura de adubo orgânico com areia grossa é o ideal para a sua pleomele. Esses componentes apresentam nutrientes e não acumulam muita água para sua planta, dessa forma, ela consegue se desenvolver bem mesmo em regiões onde o clima não ajuda tanto. É importante que você mantenha irrigando constantemente a sua planta colocando água no solo apenas quando ele apresentar-se totalmente seco.

Para saber se a sua planta precisa de água, você pode inserir o seu dedo indicado verticalmente no solo e sentir se a areia está seca ou úmida na camada abaixo, onde fica a raiz da sua pleomele. Sendo assim, regue o suficiente apenas para umedecer o solo, jamais o deixando encharcado. Geralmente o espaçamento entre as regas é de dois dias, ficando a planta com o habitual de três regas por semana.

Jamais deixe a sua planta sem uma poda. Sempre verifique as folhas da sua pleomele, pois é através delas que você saberá se a sua planta precisa de mais ou de menos luminosidade. Elas geralmente secam ou murcham e perde a cor esverdeada bem característica da espécie. Então sempre retire as folhas velhas, murchas ou secas para que estas deem espaço para as novas nascerem. 

Decoração Interior

De acordo com a PCAC ou Plants for Clean Air Council, uma organização responsável pelo estudo de plantas que ajudam na limpeza do ar de qualquer ambiente, a pleomele é muito recomendada para uso de interiores.

A recomendação da PCAC veio a partir de um projeto de pesquisa realizado pela NASA em conjunto com a Associação de Empreiteiros de Paisagismos dos Estados Unidos. No estudo eles detectaram a eficiência da pleomele na remoção de muitos compostos tóxicos que são comumente encontrados no ar. Entre esses compostos vamos encontrar o formaldeído, o benzeno, o tolueno, o xileno e o tricloroetileno.

Mais acima indicamos a melhor forma de cultivar a pleomele tanto em locais externos como internos. Se você deseja então melhorar o ar da sua casa ou do seu apartamento com essa planta, basta seguir todas as indicações sobre cultivo e plantar algumas mudas. Caso já tenha uma em seu jardim externo e queira mudar para dentro da sua casa, pode fazê-lo sem receio, pois a pleomele adapta-se muito bem a essa mudança. Logo que o ambiente é alterado, ela pode perder algumas de suas folhas, mas estas logo nascerão perfeitamente saudáveis. 

Problemas com a Planta

Como qualquer planta, a pleomele está sujeita a apresentar alguns problemas, principalmente se não tiver um cuidado correto. Esta é uma planta bem resistente tanto às mudanças de temperatura como à doenças que geralmente são comuns em jardins ou plantações abertas.

Caso não haja o cuidado com o adubo e fertilização correta ou então excesso de água nas regas, a pleomele pode desenvolver alguns fungos assim como pragas e doenças. Caso isso aconteça, procure um paisagista e veja qual o melhor fungicida e aplique sempre com um pulverizador e somente na parte da planta que está doente. 

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