Plantas Vintage: Espécies da Moda na Nova Estação

As flores e plantas do jardim da avó sempre são aquelas mais belas do mundo. Os netos passam a infância e parte da juventude ao lado destas espécies que ficam registradas para sempre na eternidade. Neste sentido, as plantas vintage estão voltando com tudo como tendência de jardins de acordo com grande parte das revistas especializadas neste tipo de assunto.

Exemplos de Plantas Vintage

  • Canteiros de dália
  • Samambaia
  • Chifre-de-veado
  • Dália
Lindas Flores

Lindas Flores

De Volta ao Passado

Críticos em decoração apontam que algumas vezes se faz necessário voltar ao passado no sentido de obter imagem moderna em níveis decorativos. De certa forma, as plantas que eram de épocas são as grandes tendências decorativas naturais da próxima temporada. Não se pode ignorar o fato de que para os amantes de plantas ornamentais as vintage jamais saíram de moda por causa das suas características que deixam o jardim, sobretudo tudo, bonito.

Dália: Rainha dos Anos de 1960 do Século XX

Durante a década de sessenta e setenta do século de XX os quinteiros com dálias eram abundantes nos jardins das elites ocidentais. Depois da época de ouro a flor que sempre esteve entre os grupos principais da frente ou quintal de casa acabou sendo conotado como espécies simples, sendo rejeitado entre os grupos plantados pelas novas gerações.

No entanto, a partir da segunda década do século XXI a dália entrou com tudo como tendência bem transada, consideras vintage, isto é, atuais. Com a tecnologia e conhecimentos técnicos evoluídos por parte dos cultivadores, as espécies estão voltando com cores diferentes com outros tipos de flores em conjunto, caso das rosas, dos lírios e cravos.

Samambaias e Chifres-de-Veado

Entre as décadas de cinquenta e setenta as samambaias disputavam com as dálias no sentido de conquistar a preferência das pessoas. Para fazer este tipo de arranjos se faze necessário ter muito cuidado ao colocar os suportes de ferro. Outra opção interessante que podem acrescentar na imagem da decoração está em usar samambaias com ganchos na parede.

Outro conselho interessante está na instalação do chifre-de-veado composta nas placas modernas. Forma que privilegia na aparência e estática da folhagem, segundo afirmam diversos paisagistas que disponibilizam dicas na internet relacionadas com a tematização. A espécie fica ideal nas varandas dos apartamentos, principalmente quando estão aplicadas com xaxim em moldura estruturada de alumínio. Quem não possui xaxim pode apostar nas fibras de coco.

Necessário ter em mente que é necessário conjunto de cuidados com adubação da placa em substratos pelo menos em cada seis meses. A irrigação precisa acontecer em cada duas semanas, variando de dosagem conforme a temperatura climática. Procure molhar somente o xaxim e não a folhagem, vistos que as espécies se alimentam melhor quando possuem auxílio do mesmo.

Folhas Grandes das Samambaias

Samambaias são conhecidas por suas folhas grandes e divididas. Elas são encontradas em todos os continentes, exceto na Antártida e nos desertos. O género tem provavelmente a mais ampla distribuição no mundo. Não possui sementes ou frutos, embora as folhas imaturas sejam comestíveis.

É também um dos mais antigos tipos de plantas, com registros fósseis de mais de 55 milhões de anos. As folhas podem crescer até 2,5 m de comprimento ou mais. Em ambientes frios a samambaia é decídua. Uma vez que requer solos bem drenados, geralmente pode ser encontrada crescendo nos lados das colinas.

Os esporos se encontram em estruturas que se encontram no lado inferior da folha. Pteridium Aquilinum é a espécie mais comum com uma distribuição cosmopolita.  Evolui em climas temperados ou subtropicais.

É uma planta prolífica e abundante nas charnecas da Grã-Bretanha, onde é limitada a altitudes abaixo de seiscentos metros. Elas não gostam de pântanos mal drenados. A exposição ao frio e PH elevado inibe o crescimento.

Samambaias são conhecidas por produzirem e liberarem substâncias químicas alopáticas, o que é um fator importante na sua capacidade de dominar outra vegetação, especialmente na recuperação após o fogo.

Possuem a missão de substituir as características da floresta de dossel. São importantes para dar sombra para as plantas da Europa onde a floresta não existe. Estas plantas são intolerantes às pisadas humanas. Elas proporcionam microclima quente para o desenvolvimento dos estágios imaturos.

Folhas de samambaias enrolado foram consideradas comestíveis por muitas culturas ao longo da história, e ainda são comumente usadas como um alimento. Podem ser consumidas de maneira fresca, cozida ou conservadas por salgas. A planta é cancerígena aos animais como: Camundongos, ratos, cavalos e gado. Embora eles costumem evitá-la, podem consumir nada mais está disponível.

Talos jovens são muito comumente utilizados como um vegetal na China, Japão e Coréia. No entanto, alguns pesquisadores suspeitam de uma ligação entre o consumo e as taxas altas de câncer de estômago. Os esporos também têm sido implicados como carcinogênico.

Em bovinos, a intoxicação pode ocorrer tanto na forma aguda quanto crônica, embor a intoxicação aguda seja mais comum. Em suínos e cavalos, o envenenamento por samambaia induz a deficiência de vitamina B. Envenenamento geralmente ocorre quando há uma escassez de gramíneas disponíveis, tais como na seca ou nevascas.

Elas danificam as células do sangue e destroem a tiamina (vitamina B1), causando beribéri, doença ligada à deficiência nutricional.

Principais Técnicas de Controle das Samambaias

01: Corte – Pelo menos uma vez ou duas vezes por ano;

02: Trituração utilizando rolos pelo menos em cada três anos.

As Samambaias

As Samambaias

A Beleza dos Antúrios

Interessante notar que nos anos de 1940 os antúrios plantados nos jardins chamavam toda a atenção por causa do seu poder de imagem dentro dos arranjos. A hegemonia ela aconteceu por cerca de trinta anos, quando as flores tropicais começaram a ficar mais desenvolvidas e aceitáveis entre os jardins dos consumidores apreciadores de espécies florais.

Nos anos oitenta, com o crescimento das produções de flores em terras nacionais os arranjos simplesmente desaparecerem das floriculturas. Para a sorte dos amantes da espécie, os antúrios estão voltando com tudo, ainda mais bonitos por causa das diferentes tonalidades da cor vermelha que pode chegar de pistache até na cor de chocolate. Nos vasos as flores duram somente quinze dias. Os donos das espécies devem irrigar bastante e ficam com a atenção redobrada nos cortes dos caules.

Artigo escrito por Renato Duarte Plantier

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Categoria(s) do artigo:
Naturais

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